domingo, 30 de setembro de 2012

Exposição : Asger Jorn

Asger Jorn - Um desafio à luz

Intituto Tomie Ohtaka - ( 4/09 a 28/10/12 )

 

Instituto Tomie  Oktake



Asbger Jorn : a obra de Asger Jorn  é extremamente variada e abrange pintura, desenho, trabalho gráfico, cerâmica, escultura, tapeçaria, livros e muito mais. Sua dedicação em todas essas áreas já seria suficiente para torná-lo um dos artistas mais importantes da Escandinávia no século XX, mas, além disso, ele sempre procurou, como um cientista no laboratório, encontrar o sentido da vida por meio de pesquisa da condição humana em um mundo absurdo.

O Jom Museum, em Silkeborg reúne mais de quinhentos desenhos do artista. Jom usava não só como estudo para as figuras e composições que apareceriam mais tarde nas pinturas, mas também como obras independentes, que preservavam um momento entre as pessoas, ou a luz que se modifica em segundos. São parte essencial de sua exploração do mundo. Outra parte das obras em papel de Jorn é constituída por descolagens, que ele criou arrancando lâminas dos cartazes que costumavam ser colados uns sobre os outros em colunas para anúncios.

O trabalho gráfico de Jom, por sua  vez, comprovava um expressão artistica impressionante, quase  que explosiva. 
Desde a juventude e até sua morte, ele fez uma exploração totalmente consciente das técnicas gráficas. Temos aí um ótimo resumo do seu desenvolvimento artístico, pois ele nunca deixou de trabalhar com linóleo, gravura, litografia e xilogravura, explorando todas as suas possibilidades. Não resta dúvida de que Jom gostava do processo gráfico, e a colaboração com os impressores também o levava a novos objetivos.
Jom sempre foi desafiador, em sua obra, nas opiniões e na discussão de arte e política.Envolveu-se em polêmicas e conflitos, raramente tão intensos como na sua recusa em receber em  1964 - o prêmio Guggenheim, - um prêmio internacional que não tinha solicitado e que parecia colocá-lo acima de outros artistas. Quando morreu, em 1973, parecia estar no auge de sua carreira. Mesmo nos seus últimos anos, percorreu inúmeros caminhos novos e explorou diferentes áreas com uma curiosidade aparentemente insanciável.



Um desafio a luz



sábado, 29 de setembro de 2012

Sow : Corciolli

Corciolli


Corciolli é um compositor brasileiro de trilhas sonoras para cinema, tecladista e produtor musical, com vários álbuns lançados no país e no exterior.

palavras de Corciolli : Manoel, sob sua "lente" inspirada, me vejo "compondo" ....
Sòmente um artista pode registrar um momento como êsse ...
Obrigado - Corcioli


Corciolli fundou a gravadora Azul Music em 1993, uma das mais destacadas companhias independentes do mercador fonográfico.
Como artista solo, já vendeu cerca de 1,5 milhão de CDs sòmente no Brasil.

Com cerca de um milhão e meio de cópias vendidas de seus álbuns, a música de Corciolli está presente em mais de quarenta países, em álbuns licenciados ou em coletâneas internacionais ao lado de artistas como Hans Zimmer, Vangellis, Alan Parsons, Enigma, Sara Brightma, Yanni.

Já tocou e/pu gravou com Naná Vasconcelos, Tony Levi, Luiza possi, entre outros.

Atualmente, além de seu próprio trabalho, Corciolli dedica a composição de trilhas sonoras para cinema e a produção de artistas, atuando como músico, arranjador e diretor musical. Em março de 2011, iniciou uma promissora parceria de endorsement com a YAMAHA do BRASIL.



lançamento do CD - um olhar, composições, arranjos e produção piano acústico e elétrico, sintetizadores - Corciolli




, UM OLHAR teve  participações de Ulisses Rocha, Sylvinho Mazzuca Jr., Maquinho, MA 3, Renato Martins, Emílio de Angelis e Graça Cunha.




quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cemitério da Consolação

Cemitério da Consolação

Rua da Consolação





O Cemitério da Consolação é a mais antiga necrópole  em funcionamento na cidadede São Paulo e uma das principais referências brasileiras no campo tumular. Localiza-se no distrito da Consolação, na região central da capital paulista.

Primeiro cemitério público da cidade, foi inaugurado em 15 de agosto de 1858, com o nome de Cemitério Municipal, com o objetivo de garantir a salubridade e evitar epidemias, substituindo então recorrente de sepultar os mortos nos interiores das igrejas.

Atualmente é um dos 22 cemitérios públicos do Município de São Paulo.

Com a prosperidade advinda da aristocracia da cafeicultura e o surgimento de uma expressiva burguesia em São Paulo, o Cemitério da Consolação passou a abrigar obras de arte produzidas por escultores de renome, para ornamentar os jazigos de personalidades importantes do Brasil, como  Paulo Prado, Mário de Andrade, Libero Badaró, Monteiro Lobato, Luís Gama, Marquesa de Santos, Oswald de Andrad, Paulo machado de Carvalho, Caetano de Campos, Armando Bogus, Júlio Mesquita, Franco da Rocha, Roberto Simonsen, Conde Francisco Matarazzo, Rubens de Falco, Ramos de Azevedo, Anália Franco, Tarsila do Amaral, Olivia guedes Penteado, Cícero Pompeu de Toledo, Guiomar Novaes, João Mendes, Armando salles de Oliveira, ÇAbreu Sodré, Ademar de barros, Dona Ruth Cardoso de Almeida.

Entre  os artistas que produziram obras para o cemitério encontram-se Rodolfo Bernadelli, Victor Brecheret, Bruno Giorgi e Celso Antônio de Menezes.

Um dos destaques  do cemitério é o colossal mausoléu da família Matarazzo, o maior da América Latina, que do subsolo ao pico possui 25 metros de altura. Tem o tamanho aproximado de um prédio de 3 andares, ocupando uma área de 150 metros quadrados. É ornamentado por um impressionante conjunto escultório em bronze italiano, obra de Luigi Brizzola.

Infelizmente o Cemitério da Consolação, apesar de ser considerado um museu a céu aberto,  está totalmente em degradação. Falta de segurança,  portas de bronze dos jazigos arrombadas, túmulos abertos, indigentes tomando banho nas torneiras  internas.

E é lá que estão sepultadas muitas das personalidades  que fizeram a história desta cidade !


Campos Salles
Marquesa de  Santos

Dona Ruth Martinho











 



Victor Brecheret

Victor Brecherect ( 22-02-1894 - 17-12-1955)

Foi um escultor ítalo-brasileiro, considerado um dos mais importantes do país.
É responsável pela introdução do modernismo na escultura brasileira.



Monumento às Bandeiras : é uma obra de arte executada pelo escultor ítalo-brasileiro, localizada na Praça Armando Salles de Oliveira.
A escultura com 240 blocos de granito, cada um pesando aproximadamente 50 toneladas, com cinquenta metros de comprimento e dezesseis de altura, foi inaugurada em 1954.
A obra representa Os Bandeirantes.



 

 


Jazigo de Yolanda penteado  - Cemit´rio da Consolação
Adicionar legenda

Exposição : Arte no Brasil - uma história na Pinacoteca de São Paulo

Pinacoteca do Estado de São Paulo

Arte no Brasil - uma história na Pinacoteca de São Paulo





Esta  exposição se propõe a apresentar uma história de arte no Brasil a partir do acervo de cerca de 9 mil obras pela Pinacoteca do Estado de São Paulo ao longo de seu percurso centenário, que representa mais de 300 anos de produção artística no país. O recorte proposto pela mostra vai do período colonial aos anos 1930, quando se estabeleceu no meio artístico brasileiro a distinção entre "belas-artes" e "arte-moderna". Essa escolha constitui uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre o período exposto, bem como de revelar a extensão e a diversidade de desenhos, pinturas, esculturas, gravuras e fotografias guardadas nas reservas do museu.

A exposição se articula a partir de dois eixos temáticos, essenciais na constituição e compreensão do desenvolvimento das práticas artísticas no país.





Amolação interrompida - 1894 - Almeida Júnior



  






terça-feira, 25 de setembro de 2012

Tarsila do Amaral

Exposição : Tarsila do Amaral  - viajante

Pinacoteca do Estado de São Paulo  - ( março/2008)



Retrato de Tarsila, déc. 1920
 

Tarsila do Amaral nasceu em Capivari, interior de São Paulo, de abastada família paulista, viajou constantemente durante décadas de 1920 e no início dos anos 30.
Em 1913, depois de sua separação do primeiro marido, Tarsila passa a morar em São Paulo e nesta cidade busca diretrizes para sua vocação artística, dedicando-se ao piano, à composição de versos e à pintura. Mas acaba de decidindo pelas artes visuais : "Por timidez passei a fazer pintura", diz a artista em um de seus depoimentos.

Estuda escultura e modelagem por um breve período e, em 1917, opta por aulas de desenho e pintura com o artista acadêmico Pedro Alexandrino ( há uma  sala dedicada às obras deste artista no segundo andar da Pinacoteca). Dedica-se exclusivamente aos desenhos e, a conselho de seu professor, passa a carregar consigo cadernos de esboços, nos quais faz registros rápidos de familiares e de cenas cotidianas, como a que vimos anteriormente. O desenho torna-se um elemento fundamental na produção de Tarsila : como base para sua obra posterior e, mais tarde, como linguagem autônoma.

Em 1920, Tarsila embarca para a Europa e lá encontra a oportunidade de exercitar ainda mais seus desenhos. Explora também a pintura, criando composições mais livres e simplificadas, experimentando cores mais claras.

Ao regressar aoo Brasil, tras informações dos novos movimentos artísticos de Paris. Ao mesmo tempo, a partir de correspondência trocada no período com a família e amigos, a exemplo daquela com a também Anita Malfatti, está ciente da situação cultural de  São Paulo :

"Eu recebi em Paris, uma carta de Anita Malfatti contando tudo sobre a Semana de Arte Moderna. Não fiz parte da Semana. Cheguei alguns meses depois, em junho de 1922, porque estava com saudades de meus pais".

Chegando a São Paulo, Tarsila é apresentada por Anita Malfatti ao grupo de modernistas, surgindo daí uma grande amizade entre eles. Formam, a partir desse  encontro, o autodenominado Grupo dos Cinco : as pintoras Anita e Tarsila e os escritores Mário de Andrade, Menotti Del Picchia e Oswald de Andrade, este último futuro marido de Tarsila.

A partir dos anos 20, com o desenvolvimento da insdustrialização, as cidades são vistas como o símbolo da vertiginosa vida moderna. Desta forma, tornam-se tema central de inúmeras obras modernas, seja na Europa, com suas grandes metrópoles, seja no Brasil, com suas cidades ainda pequenas, porém igualmente inspiradoras para o desenvolvimento de uma estética moderna para muitos artistas, entre eles, Tarsila.

Mas também percebe-se que, mais que turista, Tarsila foi uma viajante, alguém que, além de registros, levou , de cada lugar que visitou, elementos para descobrir a si mesma na construção do Brasil moderno.

(Entrevista ao Diário da Noite, São Paulo, 26.03.31. - Tarcila : sua obra e seu tempo- 1a. edição).




Manteau rouge - 1923
 

Jazigo onde está Tarcila do Amaral - Cemitério da Consolação
                                                                                     


                                                                           

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Ayrton Senna da Silva

Ayrton Senna da Silva


Exposição - Shopping Villa Lobo - ( set/2012)

No dia 1 de maio de 1994, a aventura terrena de Ayrton  Senna da Silva, primeiro piloto da Williams e candidato número 1 à conquista do título mundial de 1994, terminava  de forma dramática contra a mureta que limita a Curva do Tamburello, no circuito de Imola, na Itália.

Seu desaparecimento deixou  consternado o mundo todo, mas principalmente o Circo da Fórmula 1, que, com Senna, perdeu um grande e inesquecível campeão.
Mas quem foi realmente eese jovem brasileiro de semblante triste ? Provavelmente o melhor de todos os tempos, seguramente desta última geração.
Um vencedor nato, grande tanto nas pistas, como fora delas, sempre demonstrando possuir sensibilidade e dotes humanos incomuns nos campeões que praticam esse esporte  tão cruel que é o automobilismo.

A exposição que esta sendo apresentada no Shopping Villa Lobos  pretende ser uma lembrança desse inesquecível às do volante, um agradecimento  a "Magic", como Senna era chamado pelos integrantes do Circo, por todos os momentos fantásticos com os quais nos presenteou.

Uma lembrança cheia de emoções, a ser vivida por meio das minhas imagens, e espetaculares de sua carreira inigualável.

Pareceu-me a forma melhor de lembrá-lo !





 

domingo, 23 de setembro de 2012

Instituto Moreira Salles de - Poços de Caldas

Instituo Moreira Salles de Poços de Caldas
Rua : Teresópolis, 90 - Poços de Caldas


Exposição : fotografias de Gil Sibin



O Instituto Moreira Salles, fundado em 1992 pelo embaixador e banqueiro Walter Moreira Salles ( 1912-2001), o Instituto Moreira Salles é uma entidade civil sem fins lucraticos que tem por finalidade exclusiva a promoção e o desenvolvimento de programas culturais.




Para abrigar suas atividades foi restaurado um imóvel centenário de grande valor histórico - O Chalé Cristiano Osório - e construído ao lado dele um moderno centro cultural com mais de 1.000 m2 de área expositiva.


Este chalé foi projetado e construído pelo arquiteto italiano Giovanni Battista Pansini em 1894 para a família Cristiano Osório de Oliveira, de São João da Boa Vista - SP, mesclando elementos art noveau à concepção clássica do sul da Austrália ( TIROL). Trata-se de exemplar típico  do ecletismo que marcou a arquitetura residencial de Poços de Caldas no final do século XIX.
O cedro e o pinho, madeiras da região, formaram os principais elementos estruturaias em alvenaria de tijolos de barro, assentados com argamassa.

Com o correr dos anos o chalé foi sendo objeto de diversas reformas. Em 1989 foi adquirido pelo Instituto Moreira Salles, que promoveu o seu restauro para sediar a Casa da Cultura de Poços de Caldas.
Os jardins circundantes ao chalé foram remodelados, observando-se a sua concepção original e preservndo os arbustos e árvores mais antigas.






Exposição : Gil Sibin - Fotografias


O trabalho de Gil Sibin dialoga com o ambiente inóspito dos aeroportos. Empreendedor de muitas e longas viagens, Gil começou a fotografar as estruturas monumentais que compôem a cobertura dos muitos aeroportos pelos quais passou.

As imagens tomadas naqueles espaços de tempo, revelam ritmos e configurações geométricas de grande qualidade estética.   A essa qualidade estética, soma-se um apurado processo de impressão fotográfica. Preocupado em transmitir a atmosfera impessoal dos aeroportos, Gil realiza suas impressões sobre as mesmas placas de alumínio utilizadas nas construções desses espaços, evitando o caráter seduot da impressão sobre papel de algodão.  










sábado, 15 de setembro de 2012

Exposição : Willys de Castro - Pinacoteca

Exposição : Willys de Castro ( set/2010 )


Pinacoteca do Estado de São Paulo


Cada vez mais cultuado nos Estados Unidos e na Europa, o movimento neoconcretista teve, até   agora, as atenções centradas nas figuras de Lygia Clark e Hélio Oiticica. Cada vez mais procurado por colecionadores estrangeiros, o mineiro Willys de Castro ( 1916 - 1988 ) deve seguir um caminho semelhante nos próximos anos. A retrospectiva da Pinacoteca traz 130 obras, entre  telas, desenhos, estudos e vários tridimensionais. Nascido em Uberlândia, Willys de Castro mudou-se para São Paulo na adolescência. Atuou durante anos na área de design gráfico, ao mesmo tempo em que intensificou as pesquisas das diversas vertentes construtivistas. Os trabalhos mais antigos exibidos na mostra são estudos para pinturas realizadas a partir de 1952, nos quais as formas geométricas e a atenção às cores sobressaem.
Nos Objetos Ativos, mistura de pintura e escultura da virada da década de 50 para 60, o artista alcança a plenitude criativa.

A série deu origem, mais tarde, aos chamados Pluriobjetos, relevos de parede feitos de materiais como madeira, alumínio ou aço, alguns deles presentes na exposição.








Exposição : Carlos Cruz-Diez - Pinacoteca

Exposição : Carlos Cruz-Diez ( set/2010 )

Pinacoteca do Estado de São Paulo

O venezuelano esteve em cartaz na cidade de abril a junho/2012, em uma individual na Galeria Raquel Arnaud.

Não há comparação, no entanto, com a ampla retrospectiva Cor no Espaço e no  Tempo. Organizada pela Fundação Cruz-Diez e pelo museu de Belas-Artes de Houston, cuja diretora, Mari Carmén Ramirez, assina a curadoria, a mostra amealha 150 obras, entre pinturas, desenhos, gravuras e um vídeo. Há desde óleos realizados em 1940, quando o artista ainda era estudante e apostava na figuração, até peças feitas recentemente por ele. Predominam os trabalhos de inflexão cinética, sobretudo os das décadas de 50 a 70.

Além de ocupar as salas climatizadas do museu, a montagem avança para outros espaços, como corredores e o octógno. Ali estão instaladas as de grande porte nas quais o público poderá entrar e interagir com as experimentações cromáticas de cruz-Diez.