quinta-feira, 3 de março de 2016

Edifício Itália - completa meio século no centro

Erguido por associação de imigrantes europeus, o Edifício Itália completa meio século no centro.

Marco arquitetônico da capital, encravado na esquina das avenidas Ipiranga e São Luís, o Edifício Itália ganhou um jantar de gala dia 07/02/2016 para celebrar seu quinquagésimo aniversario.

A história do prédio remonta 1911, com a fundação do Circolo Italiano San Paolo, que funcionou na Rua São Bento e na Praça da Sé em seus primeiros anos. Em 1923 e 1925, os sócios adquiriam dois terrenos na então Rua São Luís, vizinha ao Colégio Caetano de Campos. Ali, em um palacete reformado, abriram a nova sede.
A II Guerra Mundial forçou a entidade a suspender suas atividades em 1942 - Brasil e Itália estavam em lados diferentes do conflito - e o governo federal requisitou o imóvel, ocupando-o com a Legião Brasileira de Assistência. O Circolo voltaria ao espaço apenas em 1950, após a assinatura do tratado de paz entre os dois países. A construção do imponente espigão começaria seis anos depois, com sua inauguração, em 9 de novembro de 1965.

Na Copa do Mundo de 1970, a Embratel que mantinha escritórios no local, instalou ali alguns dos primeiros televisores em cores do país para transmitir as partidas no México para centenas de  convidados.

O Edifício tem 45 andares e 50 000 metros quadrados de área. Em seu topo está instalado o famoso restaurante Terraço Itália, de onde se tem uma vista privilegiada da cidade, e o espaço é ornado pela escultura II Cavalo Rampante, feita pelo artista Péricles Fazzini e doada pelo governo italiano.


- Palacete que ocupava o terreno : sede do Circolo Italiano

Ambiente interno e mesas do restaurante Terraço Itália após sua inauguração



terraço Italia  - celebração do seu quinquagésimo aniversário - 2016

O edifício é ornado pela escultura II Cavalo Rampante ( abaixo das bandeiras )

quarta-feira, 2 de março de 2016

Edicio Copan

Ataque às pastilhas.

O Edifício Copan está passando por uma repaginada  no visual. A intenção é trocar aproximadamente 115 milhões de pastilhas da fachada, em uma área de 46 000 metros quadrados. Há também planos para a construção de um museu e um observatório no terraço. A obra deve durar três anos e custar 23 milhões de reais. A administração do prédio conta com pouco mais da metade  deste valor e espera reunir o restante por meio de parcerias com empresas privadas. Para atraí-las, serão oferecidos painéis publicitários de 2 000 metros quadrados ( tudo dentro das normas do Cidade Limpa).

Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e inaugurado em 1966, o gigante com 115 metro de altura e formato em S abriga 5 000 moradores e chega a receber 22 000 visitantes por dia. Tem 221 vagas de garagem e vinte elevadores.

Mais curiosidades sobre o local :

Comércio : existem 72 negócios do térreo ao 4  andar, e o mais famoso é o Bar da Dona Onça.

Moradores ilustres : o crítico de cinema Jean-Claude Bernardet, a diretora de teatro Mika Lins, o estilista Walério Araújo  e o dono da Livraria Cultura Pedro Hertz, são alguns dos  famosos do pedaço.









terça-feira, 1 de março de 2016

Quando Perdemos o BONDE da História

Motivos que levaram os coletivos elétricos a sumir das ruas da cidade São Paulo.


Os bondes começaram a reinar na metrópole no fim do século XIX, mas saíram de linha algum tempo depois da II Guerra Mundial.
Sua ascensão e queda são  mostrade  uma crise de abastecimento de energia ocorrida na década de 20 restringiu a circulação dos coletivos elétricos e quebrou o monopólio  da Light, estimulando o surgimento dos ônibus  movidos a combustível. O famoso Plano de Avenidas do Prefeito Prestes Maia, que direcionou pesados investimentos para obras viárias e serviu de base  para a estruturação urbana em décadas posteriores, empurrou ainda mais os bondes para o esquecimento. Após anos de sucateamento, eles seriam finalmente extintos em 1968.



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Museu da Lingua Portuguesa ( antes e depois do incêndio)

Na Revista do Historiador - edição 171, Museu da Língua  apresentou uma reportagem sobre "o encontro com a língua, história e literatura, guiado por vozes famosas e recursos audiovisuais de ponta".

Este foi o cenário proporcionado  pelo Museu da Língua Portuguesa a seus visitantes. Foi encantamento do começo ao fim, mesmo para quem não é tão afinado com as regras de português.
Localizado no coração de São Paulo, na Estação da Luz, o museu, concebido e implantado pela Fundação Roberto Marinho - FRM, foi inaugurado em 2006, em uma suntuosa construção - um patrimônio histórico do século XIX. O seu interior reservava três andares de muitas interatividades e um moderno acervo, que permitia o conhecimento profundo do nosso idioma que é a sexta língua mais falada no mundo.

Com grande tristeza, o incêdio, que destrui os espaços reservados à preservação da língua, ocorrido em dezembro/2015, destruindo a ala leste, no primeiro andar, às expsosições temporárias, foi uma perda irreparável.

Este monumento, foi e será um dos locais que mais amo em São Paulo, curtindo-o em diversas exposições, fazendo parte de calendários, catálogos que fotografei.

Infelizmente, o que é ruim, também registramos, as ultimas imagens do incêndio.


Antes do incêndio ocorrido em dez/2015