terça-feira, 26 de julho de 2016

Museu Casa Brasileira







Museu da Casa Brasileira

 
O solar neoclássico, que hoje é sede do Museu da Casa Brasileira, foi construído entre 1942 e 1945, como residência para Fábio da Silva Prado, ex-prefeito de São Paulo (1934-38), e sua esposa Renata Crespi Prado.





 


 


    
Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo,  se dedica às questões da cultura material da casa brasileira. Localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, no antigo solar que pertenceu a Fábio da Silva Prado  e sua esposa, Renata Crespi Prado,  é o único museu brasileiro especializado em design e arquitetura, tendo se tornado uma referência nacional e internacional nesses temas.
Dentre suas inúmeras iniciativas, destacam-se o Prêmio Design MCB, realizado desde 1986 com o objetivo de incentivar a produção brasileira no segmento, e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a diversidade de morar do brasileiro.
O Museu dedica seu espaço a duas mostras de longa duração: Coleção MCB, com um recorte do acervo da instituição constituído por móveis e objetos representativos da casa brasileira desde o século 17 até os dias de hoje, e A Casa e a Cidade - Coleção Crespi Prado, que aborda o uso residencial do imóvel que hoje abriga o museu por meio do cotidiano e da trajetória de seus moradores originais: o casal Renata Crespi e Fábio Prado, protagonista de transformações históricas, culturais e urbanísticas na cidade de São Paulo.
A programação do MCB contempla exposições temporárias e uma agenda com base em debates, palestras e publicações que contextualizam a vocação do museu para a arquitetura e o design, contribuindo na formação de um pensamento crítico em temas diversos como urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. A instituição investe em atividades de extensão educacional, com atenção a públicos especiais e no desenvolvimento de técnicas e material de suporte tanto para visitas orientadas quanto para audiência espontânea. Na agenda cultural destaca-se, ainda, o projeto Música no MCB, que traz apresentações musicais gratuitas nas manhãs de domingo, entre março e dezembro. Todas essas ações representam um notável crescimento na agenda do museu e a gradativa evolução da quantidade de público acolhido, para patamares superiores aos 100 mil visitantes anuais.
Além disso o MCB mantém o Arquivo Ernani Bruno, um fichário de citações sobre equipamentos, usos e costumes domésticos da sociedade brasileira ao longo de toda sua história que traz, em versão digital, 28 mil arquivos contendo relatos de viajantes, leitura ficcional, inventários de família e testamentos que revelam hábitos culturais da casa brasileira. Produzido na década de 1970 por um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo, a obra está organizada em 24 temas entre alimentação, construção, costumes domésticos, mobiliário e outros, e integra o acervo arquivístico do museu. O arquivo é o único em seu tipo existente no país.




Fábio da Silva Prado (São Paulo, 25 de junho de 1887 -  — São Paulo, 3 de março de 1963 de 1963 ) foi um político e engenheiro brasileiro,  prefeito do município de São Paulo entre  7 de setembro de 1934 e 31 de janeiro de 1938.
Sobrinho do primeiro prefeito de São Paulo Antônio da Silva prado ( 1899 - 1911 ), era filho de Martinico Prado, um ferrenho militante republicano. Engenheiro formado pela Universidade de Lieja,  em  Lieja, na Bélgica,  herdou do pai a veia humanística, plenamente manifestada na gestão municipal que mais se empenhou pela cultura em toda a história da cidade. Isto sem descuidar da administração da cidade e da realização de grandes melhoramentos. Tal como seu pai - e posteriormente seu sobrinho Caio Prado Júnior  -  Fábio era um transgressor do conservadorismo de sua poderosa família.
Em 1914 era anunciado o seu casamento com Renata Crespi, filha do imigrante italiano Rodolfo  Crespi  dono da maior tecelagem de São Paulo, o Cotonificio Crespi.  Isto numa época em que os chamados barões do cafés só se casavam com moças de tradicionais famílias luso brasileiras  aparentadas entre si, as famílias quatrocentonas. Tendo tido muita resistência entre a sua família para aceitar o casamento.
A sua ousadia iria muito mais além. Partilhando o entusiasmo pela cultura existente desde o início do ano de 1934 - quando Armando de sales Oliveira assinou o decreto de criação da Universidade de São Paulo,  endossando uma proposta de Júlio Mesquita Filho,  Fábio Prado criou o Departamento de Cultura, convidando Mário de Andrade  e seus amigos modernistas  para dirigi-lo.



                                                             Fábio da Silva Prado



                                                                    Renata Crespi

 A loja do Museu Cultura Brasileira, especializada em design comtemporâneo brasileiro tem uma coleção exclusiva de produtos e objetos.
 A AMMA Store, idealizada pelos irmãos Beatriz, Gilda e Caio Andreazza Morbin, oferece criações exclusivas de jovens designers e artistas estabelecidos.




 
Os irmãos Gilda e Caio



 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Desenhando a cidade de São Paulo antes que acabe


Museu da Casa Brasileira

Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano - São Paulo - SP


 



O museu é especializado em design e arquitetura. Fica em uma mansão da década de 40 e tem um jardim de mais de 6 000 metros quadrados. Do lado de dentro, expõe sua coleção permanente de exemplares do mobiliário dos séculos XVII ao XXI. Na agenda cultural, promove mostras temporárias, debates, palestras, cursos e oficinas ligados à área. A cada 15 dias, às quartas-feiras, o Museu da Casa Brasileira fica aberto para visitação noturna gratuita. Nessas datas, os interessados podem conferir o acervo da instituição e as exposições até as 21h.

MOSTRA | DESENHANDO A CIDADE: ANTES QUE ACABE




 







As construções remanescentes de casas e sobrados, antes típicas da cidade de São Paulo e hoje substituídas por altos edifícios, são reveladas na mostra Antes que acabe, que reúne desenhos do artista plástico e antropólogo João Galera. Inaugurada  no dia 04 de junho, às 11h, a exposição inicia a série Desenhando a cidade, realizada pelo Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

A série pretende apresentar uma variedade de registros da cidade de São Paulo a partir de diversas expressões de desenhos feitos por artistas, arquitetos e designers, que observam e analisam a cidade e a representam através de desenhos, ilustrações e outras composições. “Nossa ideia no Museu é oferecer ao público uma diversidade expressiva de diferentes aproximações e leituras da cidade, ampliando o repertório de registros sobre a rica complexidade urbana de São Paulo. Há muitos trabalhos bons nesse sentido, como os desenhos da Carla Caffé, Juliana Russo, Paulo Von Poser, entre tantos outros”, comenta o diretor técnico do MCB, Giancarlo Latorraca. Os desenhos de João Galera, em nanquim sobre papel, resgatam iconograficamente as casas como o símbolo da resistência paulistana contra transformações da cidade ocorridas com a chegada dos prédios e das novas dinâmicas urbanas.

Tipologia, materiais e estilo variam conforme a época de construção das casas, o bairro, as condições sociais e também os moradores, que transformam sua moradia, criando identidades muitas vezes únicas.

É pelo registro das fachadas das casas que João Galera explora as evidências da vida privada nelas contida, observando elementos sutis como um vaso, uma planta, uma janela entreaberta ou outros detalhes do cotidiano. Aspectos construtivos típicos, como as janelas voltadas para a rua, a geometria de arcos na entrada, colunas pequenas, grades, chão de cacos vermelhos, reforçam o caráter de elemento cultural outrora usual na cidade, como um registro individual de seus moradores, marcas que se extinguem no anonimato dos grandes conjuntos edificados pela especulação imobiliária. Nesse sentido, a sobrevivência da imagem dessas casas ganha um caráter de resistência e de preservação da memória.

Sobre o artistaCom formação em antropologia, o artista plástico João Galera explora o desenho, a pintura, a colagem e a costura. Nascido no Paraná, intensificou seu trabalho artístico no México, quando fazia doutorado em Antropologia de Iberoamérica e estudava a comunidade indígena Sicuicho. João começou a desenhá-los, e foi chamado para fazer o mural de uma pré-escola. Participou de exposições coletivas e individuais no Brasil, Estados Unidos e México.


terça-feira, 19 de julho de 2016

Monumento a Duque de Caxias



Monumento a Duque de Caxias




                                   A Praça Princesa Isabel e o monumento na década de 60




 
Peça – Bronze (15,88m x 4,10m x 13,20m), Pedestal – Granito (25,28m x 6,70m x 11,51m).
 
 
 
Este monumento em homenagem ao patrono do exercito brasileiro, originou a maior escultura eqüestre do mundo, tendo o cavalo mais de 11 metros de comprimento, equivalente ao tamanho de um ônibus, e a altura do monumento corresponde a um prédio de 10 andares. Durante o projeto contou com a colaboração da população operária que dou um (1) dia de salário para construção do monumento, que foi produzido nas oficinas do Liceu de Artes e Ofícios, onde em julho de 1950, foi servido um almoço para 50 (cinqüenta) convidados dentro da barriga do cavalo, estava presente o Governador Ademar de Barros e autoridades da época. A obra do artista Victor Brecheret seria instalada no Largo do Paissandu (dec.40), mas o artista contemplava a Praça das Bandeiras no Vale do Anhangabaú (dec.50). Por fim, a obra foi erguida pela Prefeitura na Praça Princesa Isabel em 25 de agosto de 1960, no dia do soldado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 16 de julho de 2016

O Obelisco da Faria Lima

 
 
Monumento à Aldeia de Nossa senhora dos Pinheiros 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quem circula nas imediações da Estação Faria Lima do metrô pode não notar uma estrutura de 7,5 metros de altura em meio a postes de iluminação, placas de trânsito e demais mobiliários urbanos do Largo da Batata. Criado em 1971 pelo escultor paulistano Luiz Morrone, também autor do brasão de armas do estado, o Monumento à Aldeia de Nossa Senhora dos Pinheiros, é uma coluna de blocos de granito com relevo de bronze no topo. Nesse detalhe, estão gravadas figuras de índios, jesuítas e bandeirantes, personagens ligados ao povoado surgido em 1560 que se tornaria o bairro de Pinheiros.
 
 




Em 2005, para dar continuidade às obras de construção da Estação Faria Lima, a peça foi retirada do local com acompanhamento do CONPRESP (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) e levada ao Canteiro Jaguaré da Linha 4, onde teve o granito e as partes metálicas limpos e recuperados.
Para executar esses trabalhos, foi contratado um escritório especializado em “restauro conservativo”, que antes de iniciar a limpeza da obra, apresentou propostas para a reinserção do patrimônio histórico na paisagem cultural da cidade.






 Autor Luiz Morrone (São Paulo, 1908 – 1998)

“Quantas vezes por dia, andando pela rua, a gente não passa diante de um monumento público e o máximo que conseguimos saber é o nome da figura histórica homenageada ou quando a informação é um pouco maior, lembramos das autoridades ou associações que mandaram esculpir a obra?
Agora, o que raramente chegamos a saber (ou nos preocupar em) é o nome do artista, do escultor que criou o monumento. Quando o artista Luiz Morrone falava do assunto não havia  nada de tristeza, nem mágoa pela falta de reconhecimento público ao seu trabalho. É apenas a constatação de um fato que qualquer um, mais atento, pode fazer.
Luiz Morrone acabava  de criar para a Associação Paulista de Críticos Teatrais a estatueta do prêmio Gil Vicente, que seria fundida em bronze e entregue anualmente aos melhores do teatro (direção, ator, atriz e autor nacional). Logo que recebeu o pedido da APCT, o escultor se prontificou em fazer o trabalho, ele que há muito tempo estava ligado ao teatro (é pai do ator Laerte Morrone).
O contato de Luiz Morrone com teatro e Gil Vicente vinha  de muitos anos. Esculpiu no início de sua carreira um busto do dramaturgo mais significativo da língua portuguesa, para um clube recreativo no Brás e,  em 72, teve a chance de retomar o tema ao esculpir a estatueta do prêmio da Associação dos Críticos.
Foi inspetor do Ensino de Belas Artes e membro do Conselho Estadual de Honrarias e Méritos no Palácio do Governo, Luiz Morrone aos catorze anos diplomou-se na Escola de Belas Artes, começando então a trabalhar com Ximenes, seu mestre, no monumento do Ipiranga e na Catedral da Sé. Fez na mesma época esculturas para o Teatro Oberdam no Brás.
Seu primeiro trabalho público, monumento em homenagem ao Major Bolivar de Araripe Sucupira, herói da Batalha do Avaí, foi colocado em Jundiaí em 1934. Desde então seu trabalho tinha  sido intenso, somando até hoje mais de quinhentos monumentos e hermas, oito dos quais se encontram em Portugal. A principal foi inaugurada pelo Presidente da República, Almirante Américo Tomas – uma estátua de cinco metros do bandeirante Antônio Raposo Tavares, que foi colocado em sua cidade natal, Beja.
Ainda na lista de trabalhos internacionais do escultor paulista Luiz Morrone estão: um trabalho na Argélia, um na Filadélfia, três na Bolívia. Menos em Belém e em Brasília, os seus trabalhos estão em todos os Estados brasileiros. No caso específico de Brasília, o artista compreende que apesar dos aplausos que recebia à sua obra do famoso Niemeyer, a sua escultura seguia uma linha neoclássica que, logicamente, não se enquadra no modernismo que caracteriza a Capital do País.
Luiz Morrone orgulhava-se  sempre ter vivido de sua arte, sem precisar recorrer a outra atividade distante. Mas para tanto – com isso, ele mesmo concordava – é preciso ser um bom profissional. E Luiz Morrone  provou  isso desde os seus catorze anos ao sair da escola de Belas Artes.

Alguns Bairros da capital Paulistana

 
Confira a origem do nome de alguns bairros da capital de São Paulo.
 

 Aclimação :  foi inspirado no Jardim d'Acclimatation, de Paris


 
 Bixiga : Há três teorias para o nome. A primeira é que teria sido dado pejorativamente devido aos portadores de varíola (bexiga) que buscavam refúgio na região. Outros defendem que é uma homanagem a Antonio Bexiga, dono de uma estalagem no pedaço. A terceira hipótese sustentada que o nome teria vindo de um matadouro que vendia bexigas, localizado na Rua Santo Amaro e inaugurado em 1773.
 
 
 
Morro dos Ingleses : Em 1886, quando vários britânicos vieram trabalhar na São Paulo Railways, eles encontraram chácaras desabitadas no alto do Bixiga e conseguiram uma concessão da prefeitura para transformar uma das propriedades no São Paulo Country Club, em 1901. A presença dos estrangeiros acabou dando nome ao bairro.

 
Chora Menino : remonta à história de que havia por lá uma casa onde residia uma mulher sinistra. Ela era conhecida por jogar bebês abandonados em um vale para serem devorados por animais. O grito das crianças teria dado origem ao nome.




Penha : veio da construção da Igreja Nossa Senhora da penha, erguida em meados de 1660 por Mateus Nunes Siqueira.

 
 
 
Casa Verde : No século XIX, havia na região uma propriedade enorme, que pertencia a José Arouche de Toledo Rendon. O militar tinha sete irmãs solteiras, que ficaram conhecidas como"as meninas da casa verde".

 
 
 
Tatuapé : em 1560, uma expedição do bandeirante Brás Cubas chegou ao planalto e encontrou o ribeirão Tatu-apé. Ma língua indígena, o nome significa "caminho do tatu". Ao seguir o curso do rio até a foz, o grupo deparou com o Rio Grande ( o Tietê)  e se instalou no local.
 
 
 
 
 
Freguesia do Ó : Surgiu em 1580, quando o bandeirante Manoel Preto escolheu o lugar para construir a sede da sua fazenda. Devoto de Nossa Senhora da Esperança, construiu uma capela para a santa. Na novena dedicada a ela, são feitas sete antifonas que começam com o invocativo "Ó", razão pela qual a santa também ficou conhecida como Nossa Senhora do Ó.
 
 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Fernando Costa - Parque Água Branca


Fernando Costa






 






Criado em 1929, o Parque Doutor Fernando Costa, conhecido como Parque da Água Branca, é um espaço de 137 mil metros quadrados que abriga atrações para todas as idades. O Museu Geológico, por exemplo, tem exposições permanentes que são mantidas pelo Instituto Geológico. A Casa de Caboclo é uma réplica das residências da zona rural, onde o visitante pode experimentar a Cavaca, uma broa de milho assada na chapa do fogão a lenha.
Além dessas atrações, quem visita o parque pode conhecer as espécies mais importantes das bacias hidrográficas do estado no Aquário. O Relógio do Sol é outra atração interessante. Ele marca a passagem do tempo nos diversos países, por meio da observação da posição do sol. O público da terceira idade tem equipamentos de ginástica disponíveis para a prática de atividade física na Praça do Idoso.
O Parque possui ainda uma Arena, um Centro de Referencia em Educação Ambiental e outros espaços para exposições e feiras.

Quem foi Fernando Costa

Formado pela Escola Superior de Agricultura Luís de Queirós, de Piracicaba, foi vereador (1912), prefeito de Pirassununga, deputado estadual (1919) e secretário da Agricultura (1927 — 1930), no governo Júli Prestes, tendo fundado o Instituto Biológico e o PARQUE DA ÁGUA BRANCA,  que leva seu nome, e realizou pesquisas de exploração de PETRÓLEO.
No governo de Getúlio Vargas foi MINISTRO DA AGRICULTURA, de 13 de novembro de 1937 a 3 de junho de 1941. Criou o   Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas e os Serviços de Informação Agrícola e Economia Rural,  Impulsionou a cultura do trigo no país, e foi quem dirigiu a descoberta do petróleo  no Brasil, em 21 de janeiro de 1939, em  Lobato (Salvador).

Em 27 de março de 1939 assinou uma portaria autorizando a matança de urubus, em razão da suspeita, jamais comprovada, de que tais aves eram responsáveis pela transmissão de epizootias.
Durante o Estado Novo foi interventor federal do estado de São Paulo, de 4 de junho de 1941 a 27 de outubro de 1945.
Logo após deixar o governo paulista, tenciona voltar, lançando-se candidato a governador pelo PSD. Morreu antes do pleito, em desastre automobilístico.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Revolução Constitucionalista de 1932



Cartaz convocando os paulistas as armas



A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.

Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do governador de São Paulo (na época se dizia "presidente") Júlio Prestes na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís, que fora governador de São Paulo de 1920 a 1924, colocando fim à República Velha.

Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.

Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.

No total, foram 87 dias de combates, (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo o último dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.

São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.





Comitiva de Getúlio Vargas (ao centro) fotografada por Claro Jansson durante sua passagem por Itararé (São Paulo) a caminho do Rio de Janeiro após a Revolução de 1930.
 
 
Obelisco de São Paulo, no Parque Ibirapuera, construído em homenagem aos heróis da Revolução Constitucionalista.