quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Carnaval de São Paulo






Carnaval de São Paulo diz respeito a uma festa de momo  realizada na cidade de  São Paulo,  no estado brasileiro homônimo.  É composto pelo desfile das  escolas de samba no sambódromo Anhembi,  bailes em clubes e blocos de rua. Atualmente, é considerado um dos maiores e mais importantes eventos populares do Brasil.

História

O Carnaval teve sua origem ligada a manifestação do entrudo, que era uma brincadeira onde as pessoas atiravam água e outros líquidos entre si, existente desde o século XV. A partir dai ele se desenvolveu e tomou formas diferentes nos diversos lugares em que se disseminou e floresceu. Em São Paulo, sob forte influência das populações que migravam do campo para a cidade e com o contexto da crise da economia cafeeira, foi a população resultante do êxodo rural causado pela crise do café que desencadeou o início do Carnaval paulistano .

As comemorações carnavalescas e o próprio  samba  diferiam um pouco da cidade do Rio de Janeiro para a cidade de São Paulo, exceto por uma nítida diferença de andamento da candência do som, ou seja, a grosso modo, de velocidade, de tempo da música. O sambista paulista, acostumado à árdua vida nas lavouras de café e migrando para a cidade para realizar o trabalho operário, fazia o que  Plínio Marcos  denominou de "samba de trabalho, durão, puxado para o batuque", contrastando com o lirismo e a cadência do samba carioca. Além disso, o samba paulistano era decisivamente influenciado por outros ritmos fortemente percussivo, como o jongo-macumba,  também conhecido por Caxambú. Data dessa época o início da relação entre o Carnaval e o direito: a repressão policial sofrida pelos sambistas, feita de forma dura e sem critério. Os sambistas, não só no Carnaval, mas durante todo o ano, eram vistos como marginais e duramente perseguidos pelas autoridades. Na periferia marginalizada de uma São Paulo em construção, o som dos batuques anunciava uma cultura imigrante que mais tarde influenciaria a cultura brasileira de forma definitiva.



Na data de 1885,  ocorreu a primeira intervenção da Prefeitura Municipal de São Paulo no Carnaval, promovendo o primeiro desfile carnavalesco dos cordões existentes à época. Os cordões por longo tempo definiram a musicalidade da população operária paulistana, e neles é que se desenvolvia o samba paulistano. No entanto, as manifestações carnavalescas das classes menos abastadas, de forte influência negra, eram praticamente ignoradas pela grande imprensa da época, bem como pelo poder público, que por vezes as reprimia extensivamente.


Em 1914, foi criado o Cordão da Barra Funda, por Dionísio Barbosa,  sendo este cordão um ancestral da  Camisa Verde e Branco.  Ele morou no Rio de Janeiro, onde teve contato com as bandas militares e com carnavalescos que eram populares no século XX, só que os cordões carnavalescos paulistanos exibiam características peculiares. Na frente dos cordões vinha o Baliza, personagem responsável pela execução do malabarismo com bastões para abrir caminho para os demais componentes passarem por ali, além disso, ele também defendia o estendarte do grupo. As características musicais eram a batucada, que ficava responsável pelo ritmo e era executada através dos instrumentos de percussão e sopro, dando destaque ao bumbo, e o choro, que ficam responsáveis pelo acompanhamento melódico e harmônico, além disso também tinha os instrumentos de corda. Destacaram-se posteriormente outros como, Geraldinos, Mocidade do Lavapés, Ruggerone e Campos Elyseos, os maiores da cidade até então.


Carnaval de rua




O carnaval de rua é uma das mais antigas manifestações culturais de São Paulo, sendo que o registro mais antigo de sua realização data de uma ata da Câmara Municipal de  13 de fevereiro de 1604,  quando ainda era chamado de Entrudo. Desde então foi realizado nas ruas paulistanas, apesar das autoridades provinciais tentarem proibi-lo em 1832.
Por conta do entrudo consistir no arremesso de frutas e água de cheiro nos seus participantes, foi se tornando violento e proibido em São Paulo em 1832. Porém, as autoridades só conseguiram terminar com o entrudo ao participar da organização dos desfiles de carnaval em 1856, quando eles tomaram a forma parecida com a atual.
O carnaval de rua, ou blocos de rua, em São Paulo cada ano vem crescendo cada vez mais, trazendo com ele uma dimensão cultural, turística e simbólica enorme, além de importância histórica e artística. Esses tem se tornado tradição aos amantes do carnaval nos últimos anos.
É considerado carnaval de rua todo conjunto de manifestações carnavalescas voluntárias, sejam organizadas ou não, sem finalidade lucrativa e de cunho festivo, que ocorrem na forma de "blocos", "cordões", "bandas" ou semelhantes.
Esses blocos são realizados na própria cidade de São Paulo, em circuitos urbanos notáveis, como grandes avenidas, ruas e praças, acompanhados de carros de som, bandas e com diversos instrumentos de percussão.  Possuem nomes bastantes característicos, trazendo trocadilhos e frases marcantes para agitar ainda mais esse clima de folia nessa época do ano, como por exemplo "Quem me viu Mentiu", "Meu Santo é Pop" entre outros. Não faltou opções de estilos e públicos nos blocos deste ano que conteve blocos com música eletrônica, sucessos dos anos 90, discursos políticos e feministas.
No ano de 2017, 391 blocos de carnaval desfilaram em São Paulo entre os dias 17/02 e 05/03, trazendo multidões às ruas para celebrar essa famosa época do ano.  Junto disso, mostram sua evolução como manifestação carnavalesca. Eles começaram com carrinhos com caixa de som puxados por amigos do bairro local, e agora criaram estrutura de empresa para receber patrocínio e assim fazerem festas na rua com trio elétrico, segurança e músicos profissionais. Há quem seguiu esse caminho apenas para oferecer uma estrutura melhor para uma festa em que cresceu. Em relação ao crescimento, em 2016, segundo pesquisa realizada pelo "Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris", o total do público para o carnaval de rua, estima que a quantidade de turistas passou de 3% para 10% do público total da folia. A pesquisa também avalia a quantidade de paulistanos que hospedaram parentes e amigos de fora da cidade em suas casas no período do carnaval, sendo um aumento de 388% para aqueles que foram para curtir o carnaval de rua. Mas alguns blocos já pensam na folia como um negócio, tanto da parte organizacional do bloco em si como todos os ambulantes vendedores que não ficam de fora dessa. Um exemplo do crescimento deste tipo de carnaval foi pelo bloco "Tarado ni Você" com repertório de  Caetano Veloso,  que mostra a diversidade do estilo musical nesta festa, o crescimento deste bloco foi exponencial: de sete mil em 2014, pulou para cerca de vinte mil em 2015, quarenta mil em 2016 e em 2017 a estimativa dos fundadores é de que até setenta mil pessoas estiveram no bloco. Apesar do créscimo dos blocos, muitos ainda resistem a esse crescimento e procuram manter sua base como pequenos blocos, denominados "bloquinhos", em que não visam lucrar ou crescer mas sim preservar algo mais íntimo, em busca do público "família", de poucos problemas ou apenas tentando manter a liberdade dos cortejos pelas ruelas de bairros.
Uma pesquisa feita pela São Paulo Turismo divulga que os bloquinhos obtiveram 200% de participantes a mais em relação ao ano de 2016.]A grande marca de foliões trouxe consigo também grandes casos de furto. A Polícia registrou quase 2 mil casos de furtos e roubos de celulares nos blocos de SP, sendo os principais lugares o  Centro de São Paulo e em Pinheiros. Para aqueles que pensavam que a folia não teria fim, houve diversas confusões e brigas pós bloco por conta da multidão continuar no local do mesmo após término. A polícia teve de utilizar bombas de efeito moral por conta da violação com o combinado de limite para o barulho e ocupação em áreas residencias, como no Centro de São Paulo.
Os blocos ainda agitaram a grande cidade em seus transportes públicos, com a grande ocupação e até mesmo alternação de percurso. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) tomou conta do monitoramento e fechamento dos itinerários e arredores dos blocos, impossibilitando o tráfego de automóveis e fazendo jus ao nome de "carnaval de rua". 
Com uma demanda grandíssima os blocos tiveram que ir em busca de patrocino, o que foi o caso do bloco “To de Bowie” , estabelecido no centro de São Paulo e reunindo mais de 40 mil participantes.
O caso mais evidente de patrocínio são as marcas de cervejas, que estão presentes em todos os blocos de rua, como retorno essas podem divulgar sua marca em abadas dos próprios blocos ou ate nos carros de som.
O bloco de carnaval mais famoso em São Paulo, em 2017, foi o Bloco Casa Comigo, localizado no Largo da Batata. Neste bloco, houve a presença de mais de 700 000 foliões, dentre o seu objetivo principal era o incentivo a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais, terem o direito de dizer 'Casa comigo?'.Contudo, foi notável a quantidade de pessoas que usaram fantasias de casamento ou até mesmo, o famoso véu.



sábado, 25 de janeiro de 2020

Santo do dia do aniversário de São Paulo



Santo do Dia -  conversão de  São Paulo


Saulo ( nome original ) nasceu no ano 10, na atual Turquia.
Era contra o cristianismo, mas sua conversão, 25 de janeiro, tem enorme importância para a Igreja.
Nesse mesmo dia, mas em 1554, ocorreu a fundação da cidade de São Paulo. Um dia, às portas de Damasco, uma luz desceu dos céus e pediu a ele que se juntasse aos apóstolos de Jesus.
A experiência o transformou, ele viajou o mundo espalhando a palavra do Senhor.
Perseguido, foi preso várias vezes.
Foi martirizado no ano de 67, em Roma.


São Paulo 466 anos - Quando a Arte Conta a História

São Paulo - 466 anos


Quando a Arte Conta a História

A história da fundação da Cidade de São Paulo pode ser contada a partir das mais diversas abordagens.
Para marcar os  466 anos da cidade, percorri o caminho de alguns  monumentos espalhados por São Paulo,  para desvelar o significado histórico que reside naquelas expressões artísticas.

Para tanto, escolhi  esculturas representativas de personagens e/ou situações, com as respectivas indicações de localizações, que contextualizassem a narrativa de fundação de São Paulo.

Pretendo  propor  o direcionamento de um novo olhar às referências artístico-históricas da Cidade, na consciência e amplitude de seus significados, tornando-se, assim, também, um descobridor da fascinante história desta Metrópole.

Em 1554, ocorre a fundação do Colégio dos Jesuítas, ao redor do qual iniciou-se o agrupamento de casas que deu origem ao povoado de São Paulo de Piratininga.

Alguns monumentos vão representar, justamente, os primeiros moradores daquele povoado.




1 - Bartolomeu Bueno da Silva

Foi mais um dos bandeirantes que ajudou a contar a história desta Cidade.
O Monumento ao Anhanguera, esculpido em mármore na cidade italiana de Gênova, pelo artista Luigi Brizzolara, e localizado na Avenida Paulista, em frente ao Parque Trianon, traz-nos um pouco das narrativas daqueles desbravadores.





Os tropeiros, também desbravadores, surgidos entre os séculos 17 e 19, viajavam no lombo de burros e mulas,  suprindo as necessidade de alimentos dos exploradores de minas entre as regiões Sul e Sudeste do País, colaborando com o desenvolvimento das cidades.

                                              

2-   Índio Pescador

Famoso monumento datado de 1928 cuja autoria é de Francisco Leopoldo e Silva, está jogado ao descaso na praça Oswaldo Cruz, no bairro do Paraíso, em São Paulo. O pobre índio está literalmente indefeso, já que sua vistosa   lança  desapareceu.
A obre é uma das inúmeras que enfrentam uma recorrente e lamentável situação : abandono e depredação. Em edições anteriores da APH já foi demonstrada, através de reportagens sobre o tema, a situação de calamidade em que peças artísticas do patrimônio público se Excluir palavra repetida
Além de depredados, realocados ou esquecidos, o descaso com monumentos infelizmente simboliza uma triste realidade : a de que a maior metrópole do Brasil não anda respeitando a sua própria história ultimamente.











3- Índio Caçador

Escultura a de João Batista Ferri, abrigada na Avenida Vieira  de Carvalho, reverencia aquele habitante, mostrando-o à espreita de sua presa.






4-  Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo

Criado por Amadeu Zani e instalado no Pátio do Colégio, homenageia os fundadores de São Paulo, retratando aspectos dos primeiros tempos da Vila :  a primeira missa, a catequese, a defesa da Vila pelo cacique Tibiriçá e a Guerra dos Tamoios.







5 Monumento ao Padre José Anchieta

Criado por Heitor Usai, localizado na Praça da Sé, que retrata um dos principais fundadores da cidade, também conhecido como o "Apóstolo do Brasil".






6 -  Largo São  Bento

Onde se encontra a Igreja de São Bento, guarda uma relação histórica diretamente vinculada aos  primórdios de São   Paulo. Naqueles tempos, ali estava vinculada a taba do cacique Tibiriçá, local que demarcava o limite do povoado que começava a se formar. O cacique Tibiriçá, prestou inúmeros e relevantes serviços à colonização paulista.






7-  Monumento às Bandeiras

Posterior à colonização, o desbravamento de sertões distantes - conhecidos por "bandeiras" - montou seu quartel general na cidade de São Paulo, de onde partiam essas expedições.
A obra  Monumento às Bandeiras, do escultor Victor Brecheret, localizada na Praça Armando Salles de Oliveira, no Ibirapuera,  destaca a grandiosidade do momento.






8-  Raposo Tavares 

Um dos bandeirantes, cuja rota de expedição destaca-se em um mapa naquela escultura, aparece representado no Monumento a Raposo Tavares, obra de Luigi Brizzolara, instalado no saguão do Museu do Ipiranga.








9- Fernão Dias

 Outro bandeirante, também representado no  Monumento a Fernão Dias, de Luigi Brizzolara, fazendo referência ao "Caçador de Esmeraldas".
A obra está localizada na área interna do Colégio Estadual  Fernão Dias Paes,  em Pinheiros.







10-  Monumento a Borba Gato

Obra que ressalta à vista por seu tamanho, foi criada pelo escultor Júlio Guerras.  Instalada em Santo Amaro, homenageia mais um dos bandeirantes que se notabilizou na história de São Paulo, cuja rota de expedição também é destacada no Monumento às Bandeiras.







11-  Índio com o Tamanduá

Instalada a Praça Marechal Deodoro, obra de Ricardo Cipicchia, que retrata aquele habitante dos Campos de Piratininga, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí - referência ao tamanduá, animal muito comum na região.







12 -  Obelisco da Ladeira da Memória

 Obra de Daniel Pedro Muller, primeiro monumento  instalado em São Paulo, marcava o ponto de chegada dos tropeiros que vinham do Sul e está localizado ao lado da Estação Anhangabaú do Metrô.






13 - 0 Monumento A Mãe Preta

 O período da escravatura é lembrado no monumento A Mãe Preta, de Júlio Guerra, instalado no Largo do Paissandú, ao lado da Igreja  Nossa Senhora do Rosário.
 É uma homenagem a todas as escravas que desempenharam o papel de amas-de-leite.





14 -  O Colhedor de Café

Os trabalhadores das antigas plantações de café são homenageados na obra O Colhedor de Café, de Lecy Beltran. O monumento, instalado na Avenida Nove de Julho, em frente ao Colégio Sacré Coeur, encerra este roteiro, ficando  o convite para que os leitores  embrenhem-se em outras possibilidades de recontar a história da cidade de São Paulo.









Nota do autor : Monumentos abandonados - até quando ?
                                                   
Adote uma obra  artística

Esse fenômeno não é exclusividade dos tempos atuais. Desde 1994, a Prefeitura de São Paulo, graças ao decreto nr. 34.511, criou o Adote uma obra artística, um programa que busca parcerias da iniciativa privada para conservação de obras e monumentos artísticos em espaços públicos. 
Em contrapartida, a empresa expõe a sua marca no espaço, valorizando a área e inibindo Excluir palavra repetida
Segundo a seção  Técnica de Levantamentos e Pesquisa do Departamento do Patrimônio Histórico - SMC - PMSP, mais 22 obras encontram-se em situações prioritárias, como é o caso do lago do Arouche. Somente nesta localidade, sete monumentos de autores diversos precisam urgentemente de apoio (Afonso  D'Escragnolle Taunay, Aureliano Leite, Augusto de Prima Porta, José Pedro Leite Cordeiro, Luiz Gama, Progresso, Vicente de Carvalho).
Outros marcos artísticos de São Paulo, como o Monumento ao Duque de Caxias de Victor Brecheret, Monumento à Independência e Amizade sírio-libanesa, de Ettore Ximenes, O ferroviário, de Ricardo Cipicchia e Giusepe Verdei, de Amadeo Zani, entre outros, também estão na lista, aguardando incentivo.
A relação completa e instruções de como participar do programa Adote uma obra artística estão disponibilizadas na página da internet da Prefeitura de São Paulo, na Seção  da Secretaria Municipal de Cultura, Departamento do Patrimônio Histórico.


terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Bandeira de São Paulo



Em 16 de julho de 1888, o escritor e jornalista Júlio Ribeiro, fundador do jornal "O Rebate", em campanha pela República, propôs de criação de bandeira de São Paulo para simbolizar as raças, branca, preta e vermelha, com quatro estrelas representando o Cruzeiro do Sul e um globo com o perfil geográfico do país.


Júlio Ribeiro






bandeira do estado de São Paulo, juntamente com o brasão e o hino,  constituem os símbolos oficiais do estado de  São Paulo,  no  Brasil.
Idealizada pelo  filósofo e escritor Júlio Ribeiro em 1888 ,  tinha como objetivo servir de bandeira ao  regime republicano,  que fora efetivamente  proclamado  em 15 de novembro do ano seguinte. Para materializar graficamente sua ideia, Júlio Ribeiro convidou seu cunhado Amador Amaral, gráfico e artista plástico que desenvolveu o layout da bandeira paulista.
A bandeira possui treze listras variando entre  branco e preto  que representam os dias e as noites em que os  bandeirantes  exploraram o interior do país. O pavilhão possui um retângulo vermelho na horizontal,  que representa o sangue derramado pelos bandeirantes, alinhado no topo à esquerda, tendo dentro um  círculo  de fundo branco e o mapa do  Brasil em azul ,  sendo o azul a cor da pujança. Há também quatro estrelas  amarelas  na parte interna dos quatro cantos do retângulo.


O pavilhão tornou-se de fato símbolo paulista a partir da  Revolução Constitucionalista de 1932,  mas que só foi oficializada em 27 de novembro de 1946, sob o Decreto-Lei estadual nº16.349, com base no parágrafo único do Art.195 da   Constituição Federal  de 1946, que devolveu aos  estados e municípios  o direito de cultivar símbolos próprios.

Nos últimos anos do  Império do Brasil,  vários propagandistas da República criaram projetos de bandeira nacional para serem adotados com o advento do novo regime. Para muitos deles, era preciso destruir todos os símbolos que pudessem lembrar o Império e as instituições monárquicas. Nesse contexto, o escritor e jornalista republicano  Júlio Ribeiro,  fundador e redator do jornal  "O Rebate",  publicou em sua primeira edição de  16 de julho de 1888,  uma série de críticas ao estandarte Imperial. Nele, também expõe a sua própria proposta para  bandeira republicana.  Segundo ele, seu projeto:





domingo, 12 de janeiro de 2020

Leonardo da Vinci - 500 Anos de Um Gênio


LEONARDO DA VINCI – 500 ANOS DE UM GÊNIO







 A exposição acontece em um novo espaço gerido pelo Museu da Imagem e do Som, o MIS Experience, localizado na Rua Vladimir Herzog, 75 – Água Branca – São Paulo/SP.

O MIS Experience – criado pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e pelo Museu da Imagem e do Som, em parceria com a TV Cultura – inaugura com a exposição Leonardo da Vinci – 500 Anos de um Gênio.





 Uma experiência imersiva, que possibilitará ao visitante conhecer a vida e o legado de Da Vinci por meio de uma exclusiva galeria com projeções, capaz de promover uma experiência interativa inédita no país. A exposição é patrocinada pelo Bradesco, Cielo, Fiat, Pirelli, Sabesp e Vale.
A mostra, considerada a investigação mais completa e detalhada sobre o trabalho de Leonardo da Vinci, apresenta 18 áreas temáticas que conta a trajetória do grande gênio renascentista e traz réplicas de máquinas desenhadas pelo artista italiano. 



Os visitantes terão uma experiência multissensorial com animações gráficas em alta definição, combinadas com um conteúdo multimídia e narrativa em áudio, o que permitirá ao público uma vivência divertida, educativa e esclarecedora a pessoas de todas as idades e interesses, sejam elas amantes de arte e da história. Os visitantes também terão a oportunidade de conhecer, pela primeira vez, a mente do homem que lançou as bases para algumas das invenções mais notáveis da sociedade moderna, como o helicóptero, o automóvel, o submarino, o paraquedas e a bicicleta.




Criada em parceria com o Museo Leonardo da Vinci, em Roma, e contando com a colaboração de diversos especialistas e historiadores da Itália e da França, a exposição é criada pela Grande Exhibitions, empresa sediada em Melbourne, na Austrália, com escritórios no Reino Unido e nos EUA.
Leonardo da Vinci - 500 Anos de um Gênio traz ainda os Segredos de Mona Lisa – uma análise da pintura mais famosa do mundo, realizada no Museu do Louvre por Pascal Cotte, renomado engenheiro, pesquisador e fotógrafo de obras de arte.




ÔNIBUS GRATUITO
O MIS Experience oferece um ônibus gratuito a partir das plataformas 6 e 7 do Terminal Turístico da Barra Funda, que é integrado à estação Palmeiras – Barra Funda (Linha 3 – Vermelha, Linha 7 – Rubi e Linha 8 – Diamante).
>> Horários: a cada 15 minutos de terça a sexta, a partir das 9h; sábados, domingos e feriados, a partir das 8h15.

AGENDAMENTO EDUCATIVO
O Núcleo Educativo do MIS Experience oferecerá visitas guiadas à exposição.
Importante: O preenchimento do formulário de agendamento não garante a reserva do horário.
Todas as solicitações serão respondidas por e-mail após o preenchimento e a visita só estará agendada após a confirmação feita pelo Núcleo Educativo.
PROGRAMAÇÃO DE FÉRIAS
O MIS Experience oferece atividades educativas durante as férias para as crianças, jovens e suas famílias. 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

São Paulo é segundo destino mais buscado no mundo, de acordo com pesquisa do Google



O ano de 2020 só está começando, mas já chega com boas notícias.
Segundo o Google, São Paulo é a segunda cidade do mundo em que os viajantes estão mais interessados.
Essa informação foi conseguida segundo dados de busca globais por hotéis na plataforma da gigante
ligada a viagens, o Google Travel.



Em primeiro lugar está Da Nang, no Vietnã, seguida de São Paulo e em terceiro o Seul, na Coréia do Sul. 

É a única cidade brasileira entre as dez mais buscadas mundialmente.



Quando a pesquisa trata-se de turistas brasileiros, os destinos mais buscados são nacionais, com exceção de Londres, na Inglaterra, que aparece em primeiro lugar, Paris na França, em sétimo e Orlando nos Estados Unidos em nono.



São Paulo volta a aparecer na lista, desta vez como terceiro mais buscado pelos brasileiros, vindo logo depois do Rio de Janeiro.





Edifício Matarzzo - Gabinete do Prefeito

Imponente prédio em estilo neoclássico e sede da prefeitura, o Edifício Matarazzo está aberto à visitação pública desde o fim  do ano 2015. O passeio conta com passagem pelo saguão  principal, exibição de vídeo histórico e termina no  jardim do terraço, que até então só podia ser contemplado  de longe, por quem passava pelo Viaduto do Chá. No espaço, com lago de carpas e mais de 400 tipos de plantas, há quatro  mirantes que oferecem uma bela vista do centro.

Em breve, o gabinete do prefeito, no 5 andar, também poderá ser visitado, aos sábados.
Com catorze pisos e fachadas de mármore travertino romano, o edifício foi inaugurado em 1939 como escritórios das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. A partir de 1974, abrigou o Banespa. Em 2004, passou a receber a administração central.

Texto de : Maurício Xavier

Fotos de : Manoel de Brito

- publicação revista Veja São Paulo














quinta-feira, 9 de janeiro de 2020





O tricampeão mundial da Fórmula 1, Ayrton Senna ( 1960-1994) recebeu homenagens  com uma estátua no Parque Ecológico do Tietê, na zona leste da capital paulista.




Senna morreu em primeiro de maio de 1994 durante colisão entre o carro  do  piloto brasileiro com uma barreira de concreto durante corrida no Grande Prêmio de  da San Marino, no autódromo Enzo e Dino Ferrari, na Itália.

A escultura foi  instalada no parque, às margens do km 18 da rodovia Ayrton Senna, uma das principais vias de acesso para a capital paulista. A estátua do piloto tem aproximadamente 350 kg, com 3,5 m de altura e 1,2 m de largura – sua estrutura interna é de metal e o acabamento externo de resina industrial, com as pernas finalizadas em gesso e estopa.

O local permitirá o acesso dos pedestres que frequentam o parque, assim como os motoristas que trafegam na rodovia terão visibilidade ao monumento a partir de 250 metros de distância.


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