quinta-feira, 27 de outubro de 2016

museus nas redondezas de estações do metrô



                                                                        Pinacoteca
                                                                   Praça da Luz, 2


  



A Pinacoteca do Estado de São Paulo é um dos mais importantes museus de arte do Brasil.  Ocupa um edifício construído em 1900, no Jardim da Luz, centro de São Paulo,  projetado por Ramos de Azevedo e Domiziano Rossi  para ser a sede do Liceu de Artes e Ofícios. É o mais antigo museu de arte de São Paulo, fundado em  1905 e regulamentado como museu público estadual desde 1911.
Após a reforma conduzida por Paulo Mendes da Rocha  na década de 1990, tornou-se uma das mais dinâmicas instituições culturais do país, integrando-se ao circuito internacional de exposições, promovendo eventos culturais diversos e mantendo uma ativa produção bibliográfica. A Pinacoteca também administra o espaço denominado Estação Pinacoteca,  instalado no antigo edifício do DOPS,  no Bom Retiro,  onde mantém exposições temporárias de arte contemporânea, a  Biblioteca Walter Wey  e o Centro de Documentação e Memória da instituição.
A Pinacoteca de São Paulo abriga um dos maiores e mais representativos acervos de arte brasileira,  com quase dez mil peças abrangendo majoritariamente a história da pintura brasileira  dos séculos XIX e XX. Destacam-se também a Coleção Brasiliana, integrada por trabalhos de artistas estrangeiros atuantes no Brasil ou inspirados pela iconografia do país, a Coleção Nemirovsky, com um expressivo conjunto de obras-primas do modernismo  brasileiro.






















Caixa Cultural
Praça da Sé, III - centro
Acesso pela Estação Sé - centro

O prédio, antiga sede do banco Caixa Econômica Federal (criado por Decreto Imperial de 1861 por Sua Alteza Imperial Dom Pedro II), este prédio da Era Vargas foi inaugurado no ano de 1939 e mantém todas as suas características. Foi construído no lugar de uma igreja e onde se localizava o altar-mor, hoje há um lindíssimo vitral retratando a vocação agrícola brasileira do início do século XX.









Caixa Econômica Federal (CEF), também conhecida como Caixa Econômica ou apenas Caixa é uma instituição financeira,  sob a forma de empresa pública  do governo federal brasileiro,  com patrimônio próprio e autonomia administrativa com sede em Brasília (DF) e  com filiais em todo o território nacional. É uma pessoa jurídica autônoma, vinculada ao Ministério da Fazenda.
Integra o Sistema financeiro nacional, auxiliando na política de crédito do Governo Federal, submetendo-se às suas decisões e à disciplina normativa ao Ministro da Fazenda, e à fiscalização do Banco Central do Brasil. 

 

Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso
A  poucos metros da Estação Vergueiro.








O Centro Cultural São Paulo (popularmente conhecido como Centro Cultural Vergueiro ou apenas Centro Cultural) é uma instituição pública subordinada à Secretaria Municipal de Cultura do município de São Paulo  que reúne a  Pinacoteca Municipal,  a discoteca Oneyda Alvarenga, a coleção da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade, um conjunto de bibliotecas,  espaços expositivos, cursos diversos,  teatros e cinema.

É considerado um dos principais (senão o principal) espaço cultural da cidade e uma das primeiras instituições da cidade a ser considerada "centro cultural"  na acepção plena da palavra. Foi inaugurado em  1982.


Unibes Cultural
 Rua Oscar Freire, 2500
ao lado da Estação Sumaré







A Unibes- União Israelita Brasileira do Bem Estar Social, é uma organização sem fins lucrativos que há 100 anos colabora para o desenvolvimento humano. Por meio de doações, parcerias e contribuições, a Unibes realiza diversos programas sociais e comunitários, atuando nas áreas de promoção humana, apoio à saúde, educação e cultura.
A missão da Unibes é desenvolver e implantar projetos socioeducativos e de promoção humana que contribuam para a formação de cenários positivos, a fim de que o beneficiário, com o pleno uso de seu potencial, seja agente na busca por autonomia, observando e respeitando seu grau de vulnerabilidade.











segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Templu Zulai


Templo Zulai

Estrada  Fernando Nobre, 1461 - Parque Rincão
acesso pelo quilometro 28,5 da Rodovia Raposo Tavares







Templo Zu Lai (em chinês,  如來寺) inaugurado em 5 de outubro de 2003  está localizado na cidade de Cotia,  com acesso pela Rodovia Raposo Tavares  no km 28. É o maior templo budista  da América Latina,  com 10 000 metros quadrados de área construída, ocupando um terreno com 150 000 metros quadrados.

Ligado ao Monastério Fo Guang Shan,  com raiz no Budismo Mahayana,  o Templo Zu Lai tem como objetivo manter a tradição da natureza búdica, deixando-a ao alcance de todos. Seus frequentadores utilizam os ensinamentos do Budismo Humanista,  com o objetivo de ensinar os princípios do monastério Fo Guang Shan, divulgando o  Budismo Budismo  através da educação, cultura, filantropia e purificação espiritual. 










Correios e Telégrafos de São Paulo









O Palácio dos Correios  está localizado na Praça do Correio no Vale do Anhangabaú, no cruzamento com a avenida São João, em São Paulo. O local foi inaugurado em 20 de outubro de 1922.

O edifício, que abrigou a Agência Central dos Correios e Telégrafos, faz parte do conjunto arquitetônico no centro de São Paulo, composto também pelo Teatro Municipal, Edifício da Light, Edifício Martinelli, Viaduto do Chá, Viaduto Santa Ifigênia e Praça Ramos de Azevedo.

Depois de ser tombado pelo patrimônio histórico, o edifício ficou anos inutilizado. Depois de uma autorização, voltou a ter sua função original, abrigando novamente os Correios. ( Abraão L )




Correios 350 Anos:
História, Pessoas e Ação
Os Correios Brasileiros completam 350 anos. O marco da institucionalização dos serviços postais regulares no País deu-se em 25 de janeiro de 1663, quando a Coroa portuguesa estendeu a jurisdição do Correio-Mor de Portugal para a América, nomeando o Alferes João Cavaleiro Cardoso para o cargo de Assistente de Correio-Mor na capitania do Rio de Janeiro. Desde então, os Correios passaram por inúmeras transformações, com a finalidade de promover a comunicação rápida e eficiente entre as regiões brasileiras e destas com o mundo.
Ainda no período colonial, em 1798, é abolido o ofício de Correio-Mor e os Correios são reintegrados à alçada da Coroa. A partir da Independência, em 1822, as transformações nos serviços de correios acontecem no sentido de integrar as regiões de um País tão vasto, e, também, garantir a comunicação com o resto do mundo. Assim, em 1829, acontece a Reforma Postal, com o intuito de regular os correios nas províncias do País. Outras inovações importantes foram adotadas nesse período, como o selo postal (1843) e o telégrafo elétrico (1852).
No período Republicano, destaca-se, em 1931, a criação do Departamento de Correios e Telégrafos, que marca a união dos serviços postais e telegráficos, para acelerar as comunicações brasileiras.
É nesse cenário desafiador que o desenvolvimento dos Correios passou a contar cada vez mais com transformações tecnológicas, que tinham como objetivo atender um País em vias de modernização. Em 1940, iniciou-se a triagem automática das correspondências, com a utilização, no Rio de Janeiro, de duas máquinas Transorma, importadas da Holanda. Operada por 5 pessoas, esta máquina tinha a capacidade de separar 3.000 cartas/hora (PERON, 2013).
Entretanto, é a partir de 1969, data da criação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, que se passa a praticar uma nova tônica relativa aos serviços postais. A ECT voltou-se à satisfação do cliente, visando celeridade, segurança e regularidade nas entregas de correspondências e objetos a ela confiados.
Surgiu, nessa época, o plano nacional de encaminhamento postal, com foco em quatro atividades básicas dos Correios: a coleta, a triagem, o transporte e a distribuição de objetos postados. Inovações tecnológicas foram adotadas para atender os propósitos da Empresa. Em 1972, foi inaugurado o Centro de Triagem da Alameda Nothman, em São Paulo, e, em 1976, a instalação de diversos centros de triagem automática, com término no início da década de 1980.
Na área comercial, a partir de 1971, houve o aumento do número de agências e postos de Correios. Posteriormente, em 1982, a gama de serviços postais aumentou a partir da criação do SEDEX, que rapidamente expandiu-se para atender as demandas de entrega em todas as localidades do País. No ano 2000, a ECT lançou o e-SEDEX, voltado especificamente para atender as demandas do comércio eletrônico. Já em 2001, surgiu o SEDEX 10, que oferece a possibilidade de entrega até às 10 horas da manhã do dia útil seguinte. Nesse mesmo ano, foi inaugurada a Agência dos Correios de Rio do Fogo - RN, concretizando-se o ideal de cobertura de 100% dos municípios brasileiros.
Inúmeros prêmios foram recebidos pelos Correios brasileiros na área filatélica internacional. Nesse contexto, destaca-se 1999, quando a quadra de selos sobre prevenção de incêndios nas florestas tropicais ganhou o prêmio Aziago de Arte Filatélica, a maior premiação no campo filatélico.
Esta quadra, confeccionada em papel reciclado, foi a primeira emissão brasileira com aroma. Atualmente, a ECT tem como foco a modernização, uma vez que busca tornar-se empresa de classe mundial no ano de 2020. As transformações visam atender as expectativas de um mercado cada vez mais exigente no tocante à qualidade, celeridade e inovação. Nesse contexto, o Banco Postal foi instituído para disponibilizar condições de acesso aos serviços básicos de natureza bancária, tanto nos grandes centros e suas periferias quanto nas localidades mais distantes do território brasileiro, contribuindo para promover a inclusão financeira e social de populações de baixa renda, reduzindo as desigualdades sociais. Com efeito, sua presença e atuação têm contribuído para inserir no sistema financeiro parcelas significativas da população, mormente aquelas que vêm experimentando um aumento de sua renda pessoal e ascensão de classe social, estimulando a poupança, facilitando os meios de acesso ao mercado de consumo, movimentando os comércios locais, impulsionando as economias de distritos e municípios, estimulando, assim, o surgimento de microempreendedores e propagando o desenvolvimento regional.
Os Correios contam, hoje, com mais de 117.000 colaboradores atuando nas áreas postal, comercial e administrativa da Administração Central e Diretorias Regionais. A fim de oportunizar a essas pessoas, seu maior patrimônio, o desenvolvimento pessoal e profissional, a Empresa investe, maciçamente, em capacitação e realiza diversos programas relacionados ao bem-estar no trabalho, procurando integrar produtividade e qualidade de vida aos seus empregados.
Tendo a sustentabilidade como um de seus valores, os Correios buscam o equilíbrio entre os aspectos social, ambiental e econômico, para garantir a lucratividade, respeitando as pessoas, a sociedade e o meio ambiente.
Ao emitir esta folha, assinalando os seus 350 anos, os Correios cumprem o seu papel de contar a história e difundir os valores institucionais, culturais e comerciais de uma empresa reconhecida pela população como uma das mais confiáveis no cenário nacional.
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Museus da Cidade de São Paulo






Os Museus  da  Cidade de São Paulo é uma rede de Casas históricas distribuídas nas várias regiões da cidade, formada  por treze exemplares arquitetônicos que se relacionam com partes históricas da cidade. O   conjunto arquitetônico é formado por construções dos séculos XVI ao XX, que representam remanescentes da ocupação da área rural e urbana de São Paulo.
Alguns de seus equipamentos recebem exposições e outras programações culturais.
Todas as Casas contam com atuação do Educativo para atendimento do público espontâneo e agendado.



1- Casa do Bandeirante
Praça Monteiro Lobato, s nr. - Butantã





A Casa do Bandeirante representa um dos exemplares típicos das habitações rurais paulistas construídas entre os séculos XVII e XVIII em vasta área periférica ao núcleo urbano primitivo, localizadas predominantemente junto à bacia de dois rios: o Tietê e o seu afluente Pinheiros.
Neste conjunto remanescente, identificado a partir da década de 30 em princípio por Mario de Andrade e depois por Luís Saia, esta casa representa um raro exemplar de edificação que acompanha as mudanças da cidade de São Paulo desde os primeiros séculos da colonização portuguesa, evidenciando em seu partido arquitetônico e em suas paredes a memória dos processos construtivos da arquitetura colonial paulista, em especial da taipa de pilão.
A história do Butantã, região onde a casa se encontra, remonta ao ano de 1566, quando foi concedida uma sesmaria a Jorge Moreira e Garcia Rodrigues, na paragem conhecida como Uvatantan. Em 1602 há registros dessa propriedade como pertencente a Afonso Sardinha, com o nome de Ubatatá, termo tupi que significa "terra dura". Posteriormente foi feita a doação de seus bens à Capela de Nossa Senhora das Graças da ordem dos jesuítas.


2 - Solar da Marquesa de Santos
Rua Roberto Simonsen, 136











O Solar da Marquesa de Santos, situado na cidade de São Paulo ,  foi adquirido em 1834  por Domitila de de Castro e Canto Melo, a Marquesa de Santos,  que o transformou numa das residências mais aristocráticas de São Paulo.
O Solar foi adquirido pela quantia de onze contos e quatrocentos mil réis, da filha do Brigadeiro Joaquim José Pinto de Moraes Leme,  já falecido naquela época. Além de "Solar da Marquesa" o edifício também é conhecido como "Palacete do Carmo".
Devido a suas características arquitetônicas, pode se supor que este edifício seja um representante remanescente da última metade do  século XVIII e é considerado hoje como o último exemplar de arquitetura residencial urbana do  século XVIII.
O Solar passou, entretanto, por diversas mudanças de uso e a várias reformas ,  recebendo acréscimos e modificações sucessivas. Em meados do  século XIX,  presume-se, passou a contar com a sua  atual feição neoclássica  e por volta das décadas de 30 e 40 do século passado teve seu anexo construído em etapas.
A partir de 1975, passou a abrigar as atividades da Secretaria Municipal de Cultura, foi interditado em 1984  por motivos de segurança e somente em 1991  o Solar foi submetido a um processo de restauração  que possibilitou que o edifício  voltasse a ser aberto ao público.



3 - Beco do Pinto 
Rua Roberto Simonsen, 136 - Sé





A Casa da Imagem administra o Beco do Pinto, antiga passagem entre o Solar da Marquesa de Santos e a Casa nº 1, atualmente destinado a abrigar projetos de artistas contemporâneos desenvolvidos especialmente para o espaço.
O Beco do Pinto, conhecido também como Beco do Colégio, era uma passagem utilizada na São Paulo colonial para o trânsito de pessoas e animais, ligando o largo da Sé à várzea do rio Tamanduateí. Atualmente, juntamente com a Casa da Imagem e o Solar da Marquesa de Santos, constitui um significativo conjunto arquitetônico, histórico e cultural, e integra o Museu da Cidade de São Paulo.

Seu nome relaciona-se ao sobrenome do proprietário da casa ao lado do logradouro, o Brigadeiro José Joaquim Pinto de Moraes Leme, e às suas desavenças com os vizinhos e a Municipalidade por ter fechado o acesso ao Beco em 1821. Em 1826, a passagem foi reaberta e recebeu da Câmara o nome oficial de Beco do Colégio. No ano de 1834, a Marquesa de Santos, ao comprar este imóvel de um dos herdeiros do Brigadeiro Pinto, conseguiu, da Câmara, o fechamento da passagem. Após a abertura da ladeira do Carmo em 1912, atual Av. Rangel Pestana, o Beco perdeu sua função e foi definitivamente desativado.

4 - Casa da Imagem
Rua Roberto Simonsen, 136 B - Sé





O Museu Casa da Imagem é um Museu de histórias e de práticas. O seu corpo é constituído por dispositivos para visualizar, criar, reproduzir, registar e capturar, expor, divulgar e experimentar imagens. Afirma-se em diálogo constante com a História e as narrativas da tradição oral, deambulando entre coincidências, factos e devaneios. Percorre a origem e a evolução da imagem através dos caminhos do mito, da religião e das tradições, da cultura, das artes e das ciências.

5 - Chácara Lane
Rua da Consolação, 1024 - Consolação







O Museu Casa da Imagem é um Museu de histórias e de práticas. O seu corpo é constituído por dispositivos para visualizar, criar, reproduzir, registar e capturar, expor, divulgar e experimentar imagens. Afirma-se em diálogo constante com a História e as narrativas da tradição oral, deambulando entre coincidências, factos e devaneios. Percorre a origem e a evolução da imagem através dos caminhos do mito, da religião e das tradições, da cultura, das artes e das ciências.



6 - Capela do Morumbi
Av. Morumbi, 5387







A    Capela do Morumbi situa-se em um terreno da antiga Fazenda do Morumbi, localizada no bairro de mesmo nome, e funciona de terça a domingo, das 9h às 17h. As visitas, com entrada gratuita, são orientadas e em grupos devem ser agendados pelo telefone.
O local faz parte do  Museu da Cidade de São Paulo,  que é um museu diferente dos convencionais. O acervo é composto por conjuntos arquitetônicos construídos a partir do século XVII até o século XX e estão espalhados por diversos pontos da cidade, formado atualmente por 13 edifícios. O museu foi criado em 1993 e, desde então, é administrado pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) da Prefeitura de São Paulo, o intuito é preservar a memória das técnicas construtivas dos séculos passados.

7 - Casa do Sertanista
Praça Ênio Barbato, s nr. - Caximgui







8 - Casa do Sertanista ou Casa do Caxingui é uma residência construída em meados do século XVII no atual bairro  paulista do Caxangui.
A construção, remanescente do período  colonial brasileiro  apresenta diversas características típicas da casa brasileira,  com paredes em taipa de pilão,  telhado de quatro águas, chão de terra batida.
Em 1958, casa foi doada à cidade de São Paulo pela Cia da City Melhoramentos,  seu proprietário na época. Entre 1966 e 1970 a casa passou por obras de restauração, recebendo a partir de então o Museu do Sertanista, com acervo dedicado à cultura indígena, que ali permaneceu até 1987.
Entre 1989 e 1993 foi sede do Núcleo de Cultura Indígena da União das Nações Indígenas e, desde 2000 abriga o Museu do Folclore "Rossini Tavares de Lima". Entretanto, as condições de conservação da casa e suas próprias características arquitetônicas tornam o espaço pouco apropriado para esse tipo de uso.



9 - Casa Modernista
Rua Santa  Cruz, 325 - Vila Mariana




  A Casa Modernista da rua Santa Cruz localiza-se no distrito de Vila Mariana,  em  São Paulo. Projeto do  arquiteto Gregori Warchavchik  é considerada a primeira residência modernista  do Brasil, e é  tombada  pelo poder público estadual por sua importância histórica, artística e arquitetônica.






10 - Casa do Tatuapé

Rua Guabiju, 48 - Tatuapé

A Casa do Tatuapé é uma construção em taipa de pilão, com seis cômodos e dois sótãos, que se diferencia de outros exemplares remanescentes do período colonial por apresentar telhado de apenas “duas águas”.
No inventário de 1698 consta o registro que comprova a construção do imóvel em um terreno que pertencera ao padre Matheus Nunes de Siqueira, que nomeou Mathias Rodrigues da Silva como administrador de seus bens, ficando a este o crédito de ter sido o construtor da casa. Em meados do século XIX, o sítio passou a abrigar uma olaria onde eram fabricadas, exclusivamente, telhas. Entretanto, com a imigração italiana, a olaria passou a fabricar também tijolos. Para que a casa pudesse ser residência e depois olaria era preciso ter água nas cercanias. Este fato explica porque sua implantação esteve vinculada à proximidade de um curso d’água, situação hoje descaracterizada pela retificação do rio Tietê e canalização do córrego do Tatuapé.







11 - Monumento à Independência

Praça  da Independência, snr. - Ipiranga


O Monumento à Independência do Brasil, também chamado de Monumento do Ipiranga ou Altar da Pátria, é um conjunto escultórico em granito e bronze.  Localiza-se na cidade de São Paulo, , às margens do  Riacho do Ipiranga,  no sítio histórico onde  D.Pedro I  proclamou a independência do Brasil  de Poertugal, em 7 de setembro de 1822.






12 - Casa do Grito

Praça da Independência, s nr.

A Casa do Grito é um imóvel tombado pelo CONDEPHAAT  que integra o acervo de Casas Históricas, sob a responsabilidade do Departamento do Patrimônio Histórico, de São Paulo  e abriga exposições diversas com temas relacionados à cidade.

A casa ergue-se nas proximidades do antigo aminho do Mar e do riacho Ipiranga,  tendo sido originalmente construída em pau-a-pique.  Guarda vestígios das diversas reformas realizadas ao longo do tempo pelos seus diversos moradores. Diferentes materiais de construção foram a ela incorporados, tais como tijolos  e até mesmo uma pequena intervenção em concreto.
Embora tenha sido vinculada à cena da proclamação da independência do Brasil  em 1822  por Pedro I  (1822-1831), na tela "Independência ou Morte" do pintor Pedro Américo, o documento mais antigo sobre a sua origem data de  1884.






13 - Sítio Morrinhos ou Chácara de São Bento


Rua Santo Anselmo, 102 - Jardim São Bento

Localizado na Rua Santo Anselmo, no Jardim São Bento, o Sítio Morrinhos é um complexo arquitetônico que passou a fazer parte do circuito histórico da capital.

Para os admiradores de antiguidades, além das construções externas, que datam do século XVIII, no local também está instalado o Centro de Arqueologia de São Paulo, um espaço dedicado à arqueologia paulistana e suas descobertas científicas. No acervo, estão os materiais provenientes das escavações e pesquisas arqueológicas realizadas pelo Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) em toda a capital paulista.

No local, existe também um auditório, com equipamentos de áudio e imagem preparados para realização de palestras. Há também área de atividades e uma biblioteca especializada em arqueologia, onde é possível fazer consultas e você ainda tem a chance de fotografar os registros de seu interesse histórico.

A estrutura do local remonta ao período em que os bandeirantes exploravam partes da cidade em busca de riquezas e se instalavam nas localidades próximas. Composto pela casa sede, construída no início do século XVIII, e por diversas construções anexas datadas da segunda metade do século XIX e outras do início do século XX, todo o conjunto está inserido no centro de uma extensa área verde, formada por árvores frutíferas e ornamentais.






14 - sítio da ressaca


Rua Nadra Raffould Modkosi, 03 - Jabaquara

A Casa do Sítio da Ressaca, como hoje é conhecida, foi sede de um sítio localizado nas proximidades do antigo caminho de Santo Amaro, que era banhado pelo córrego do Barreiro, também chamado Fagundes e Ressaca.
Situada à meia encosta de uma colina, a Casa data, provavelmente, de 1719, ano inscrito na verga de sua porta principal. Algumas de suas telhas são ainda originais e trazem inscrições do século XVIII, como a data de fabricação e o nome do oleiro. As portas e batentes, em canela preta, também são originais.
A técnica construtiva empregada neste imóvel foi a taipa de pilão, que consistia em socar o barro com a mão de pilão entre pranchas verticais de madeira (taipal), formando-se assim as paredes externas com cerca de 50 cm de espessura; as paredes internas eram originalmente de pau-a-pique. Introduzida pelos portugueses, essa técnica de origem árabe foi amplamente utilizada pelos paulistas que, devido ao seu isolamento geográfico, dependiam essencialmente do barro como recurso para construção.
A Casa do Sítio da Ressaca possui algumas peculiaridades em relação aos demais exemplares de casas bandeiristas existentes na cidade: a assimetria de sua planta, um único alpendre não centralizado na fachada principal e o telhado de duas águas.





    O proprietário, Antonio Cantarella, responsável pela urbanização do bairro do Jabaquara, transformou o sítio em chácara, realizando seu loteamento em 1969. Esta modificação coincidiu com a chegada do metrô à região e a desapropriação de mais de um terço da área para instalação do seu pátio de manobras.