quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

SP Escola de teatro


Os Vitrais do Brás





Inaugurada na cidade de São Paulo, em 2010, a SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco propõe novos desafios para o ensino das Artes Cênicas no Brasil. Com um modelo pedagógico ousado, o espaço toma como prismas da formação as sensibilidades e as potencialidades artísticas, humanas, críticas e cidadãs.
O projeto de criação da Escola foi desenvolvido de 2005 a 2009 e se orienta a partir de três pilares: cursos regulares, cursos de extensão e o Programa Kairós. Três eixos que alicerçam o funcionamento sistêmico dos setores da Instituição, contemplando diferentes ações artístico-pedagógicas.
O aumento da produção teatral e a consequente demanda de mão de obra foram alguns dos impulsos que levaram ao surgimento da Escola, atenta à necessidade de iniciativas que democratizem o acesso da população à formação artística.
Motivada por seu objetivo simples e direto – “artistas que formam artistas”, define o slogan – a Escola articula propostas como, no plano social, a interface com aprendizes contemplados com bolsas-auxílio, atitude que democratiza o acesso ao universo teatral para diferentes camadas da população; e, no sistema pedagógico, a exploração conjunta do terreno do conhecimento por formadores e aprendizes.




Mais história
O engenheiro Manuel Sabater foi responsável, a partir de 1910, por importantes projetos de grupos escolares realizados na capital e em grandes cidades do interior. O mesmo projeto da Escola Normal do Brás previa outro prédio semelhante para o Grupo Escolar de Santos, também referência histórica na cidade. Por esse motivo, ambas as escolas possuem a mesma linguagem arquitetônica no que diz respeito às fachadas e plantas praticamente iguais.


Com valor histórico inegável na paisagem da cidade e na evolução educacional do Estado de São Paulo, o edifício do Brás foi tombado pelo Conselho do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT) em 1988. O mesmo processo tombou outras 122 escolas públicas da capital e do interior.



Em 2004, o espaço foi transferido da Secretaria da Educação do Estado para a Secretaria da Cultura do Estado.