Sesc Pompéia - 30 anos
Rua Clélia, 93 - até 30/05/2013
Lina Bo Bardi ( 1914-1992)
Entrando pela primeira vez na então abandonada Fábrica de tambores do Pompéia em 1976, o que me despertou curiosidade em visita de uma eventual recuperação para transformar o local em centro de lazer, foram aqueles galpões distribuídos racionalmente conforme os projetos ingleses do começo da industrialização européia em meados dos séculos XIX.
É aqui que começa a histporia da realização do centro Sesc Fábrica da Pompéia .
Ninguém transformou nada.
Encontramos uma estrutura belíssima, arquitetonicamente importante, original, ninguém mexeu.
O Conselho de Arquitetura do Centro de Lazer Sesc Fábrica da Pompéia partiu do desejo de construir uma outra realidade.
Lina Bo Bardi
Velha fábrica : projetos ingleses do começo da industrialização européia
maio/2013
O projeto arquitetônico
O projeto do Sesc pompéia teve como premissa básica, recuperar e manter a velha fábrica intervindo com maior ou menor intensidade sempre através de uma perspectiva contemporânea.
A obra
A restauração dos galpões foi realizada de 1977 a 1982, tendo seus princípios e critérios básicos fundamentais na Carta de Veneza - uma concepção dinâmica que deixa patente, a história viva do edifício e vicíveis as diversas técnicas que foram empregadas ao longo do tempo.
O Bloco Esportivo foi aberto ao público em 1986, tendo sido construído em concreto numa concepção simples e funcional.
Bloco Esportivo
O Sesc Pompéia define programaticamente uma arquitetura como espaço de convivência, de criação artística ligado a vida cotidiana de uma comunidade social, étnica e culturalmente diversificada. É o modelo de uma intervenção política sobre a realidade por mais pontual que possa parecer através do meio arquitetônico.
Define um sentido de vida humana a participaçãp ativa em processos artísticos coletivos de criação e comunicação do conhecimento da criação coletiva de uma identidade reconhecível.
O novo uso da velha fábrica no teatro
Em 30 anos de atuação, o Sesc Pompéia apresentou múltiplas atividades em todos os seus setores, utilizando inclusive a Rua Central com feiras e festas populares buscando inovadoras e espetéculos de vanguarda a preços acessíveis.
Projeto do teatro
Palco onde são realizados os espetáculos
The Insides Are on the Outside/ O Interioro Está no Exterior
Casa de Vidro
Rua Almério de Moura, 200 - Morumbi - São Paulo
O curador Hans Ulrich Obrist convidou 34 artistas e arquitetos brasileiros (Waltercio Caldas, Cildo Meireles e outros) e estrangeiros (Olafur Eliasson, Gilbert & George, Isaac Julien e outros) para produzir obras inéditas para a mostra que toma conta da Casa de Vidro, onde morou a arquiteta Lina Bo bardi ( 1914-1992).
Para ver esta exposição, o interessante antes é passar pelo Sesc Pompéia que está comemorando 30 anos, e todo o acervo da arquitetuta está exposto, inclusive com as plantas, comentários da própria Lina.
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Quem visita e entra na Casa de Vidro, a primeira percepção é de um forte cheiro de café. Na vitrola, um disco toca uma agradável música instrumental. Ouve-se, então, uma voz masculina, que ordena em italiano :"Lina, va fare un caff'e". A impressão que se tem é de que a arquiteta Lina Bardi, moradora daquele imóvel até a sua morte, em 1992, vai trazer uma bandeja para servir os visitantes. Essa obra sensitiva de Cildo Meireles, Pietro Bo sobressai na mostra em cartaz onde hoje funciona o Instituto Bardi. Ali, elas se misturam ao mobiliário da residência, sem uma diferenciação entre casa e museu.
Casa de Vidro onde morou Lina Bo Bardi
Gilbert & Gerge