1- Obra : Fauno
Artista : Victor Brecheret - ano 1946 - localização : Parque Triano
O Parque Tenente Siqueira Campos, mais conhecido como Parque Trianon ou Parque do Trianon, foi inaugurado no dia 3 de abril de 1892 na cidade de São Paulo, um ano após a abertura da Avenida Paulista. Foi projetado pelo paisagista francês Paulo Villon e pelo inglês Barry Parker.
O nome Trianon foi dado por conta da existência do Clube Trianon, aberto até metade dos anos 1950 e localizado em frente ao parque, onde hoje está situado o Museu de Arte de São Paulo. O arquiteto Ramos de Azevedo desenvolveu, de 1911-1914, na administração do Barão Duprat, o projeto do chamado Belvedere Trianon, construído em 1916 e demolido em 1957 para dar lugar ao museu.
Em 1924, o parque foi doado à prefeitura e, em 1931, recebeu sua denominação atual em homenagem a um dos heróis da Revolta Tenentista, Antônio de Siqueira Campos.
O parque foi inaugurado em 3 de abril de 18991 e teve seu surgimento entendido no contexto do processo de urbanização da cidade de São Paulo daquela época. No ano anterior, ocorrera a inauguração da Avenida Paulista. Naquela época, o ambiente cultural da aristocracia cafeeira era dominado por influências do romantismo europeu do século XIX; dessa forma, o parque acabou ganhando ares de um jardim inglês, apesar de sua exuberante vegetação tropical, remanescente da Mata Atlântica da região do alto do Caaguaçu, atual espigão da Paulista.
O responsável pelo projeto paisagístico foi o francês Paul Villon, motivo pelo qual o parque às vezes ser citado, em textos antigos, como Parque Villon. O nome Trianon veio do fato de, naquele tempo, existir no local onde hoje se situa o Museu de Arte de São Paulo, em frente ao parque, um restaurante/bar no subsolo e um mirante no nível da avenida com o nome Trianon (administrado pelo senhor Vicente Rosati, o mesmo que gerenciava o bar do Theatro Municipal), onde foi construído de 1914-1916 o chamado Belvedere Trianon, com projeto do arquiteto Ramos de Azevedo.
Por muitos anos, foi ainda conhecido como Parque da Avenida e era explorado pela iniciativa privada, juntamente ao clube, servindo de palco para muitas festas, bailes e eventos culturais da alta sociedade que passou a morar na região da Paulista.
Na avenida entre ambos ocorria a largada de várias corridas de automóveis, e, em 1924, ocorreu a primeira Corrida de São Silvestre, largando desse mesmo lugar. Ainda nesse ano foi doado à Prefeitura de São Paulo da cidade e em 1931 o parque recebeu seu nome atual em homenagem ao tenente Antônio de Siqueira Campos, um paulista de Rio Claro e herói do Movimento Tenentista de 1924.
A partir de 1968, na gestão do prefeito Faria Lima, o parque passou por várias mudanças que tiveram a assinatura do paisagista Burle Marx e do arquiteto Clóvis Olga. Em data recente, o parque foi tombado pelo CONDEPHAAT e pelo CONPRESP.
O piso das pistas e trilhas o diferencia de outros parques pois é formado por pedras portuguesas. Conta com locais para recreação infantil, aparelhos de ginástica, sanitários públicos e centro administrativo, tornando-se um refúgio de lazer e descanso no meio da agitada Avenida Paulista.
Ainda há outros atrativos como a Trilha do Fauno, um caminho com 600 metros que conecta a Avenida Paulista à Alameda Santos, onde é possível encontrar duas estátuas: Fauno, de Vitor Brecheret, e Aretusa, de Francisco Leopoldo e Silva. Próxima a entrada do parque ainda é possível visualizar uma obra em mármore de Luigi Brizzollara, a qual representa Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera.
2- Obra : Sem título - Artista : Tomie Ohtake - ano : 2015 - localização : em frente ao prédio do Citibank
Com 8,5 metros de altura, pesando 7 toneladas, fundida em aço e nas cores vermelho (parte externa) e prata (parte interna), a escultura instalada em frente ao número 1.111 da avenida Paulista, entre as ruas Pamplona e Campinas, em São Paulo, é a realização de um dos últimos projetos da artista plástica Tomie Ohtake (1913-2014). Com 35 obras públicas de grande porte espalhadas pelo mundo, Tomie expressou, há dois anos, o desejo de ocupar um espaço na via mais emblemática da capital paulista.
— Em 2013, durante a inauguração de uma obra da Tomie no Paço Municipal de Santo André, no ABC paulista, perguntaram à Tomie onde mais gostaria de ter uma obra e ela respondeu na hora: "Avenida Paulista". Não sei onde isso foi publicado, não lembro se era um jornal ou se foi uma entrevista à TV — disse o arquiteto Ricardo Ohtake, filho da artista que morreu em fevereiro, aos 101 anos.
Na época, a Associação Paulista Viva, organização sem fins lucrativos que trabalha pela preservação e valorização da região, se prontificou a levar o projeto adiante. Tomie deixou um projeto completo, com croqui, indicações e uma maquete com 20 centímetros de altura. O Citibank patrocinou a obra, cuja inauguração marcou o centenário de sua entrada no Brasil.
— Nós entramos em contato com o poder público municipal e outras entidades para viabilizar a realização da escultura e a instalação no espaço que a senhora Tomie desejava — explica o vice-presidente da Associação Paulista Viva, Antonio Carlos Franchini Ribeiro.
Segundo Ribeiro, a decisão de instalar a obra no canteiro em frente à sede do Citibank, a comissão justificou que o "local permite o uso dos espaços de circulação para fruição da obra sem obstruir a passagem de pedestres e outros elementos de sinalização urbana".
— A Tomie não viu a obra pronta, mas teve uma ideia de como ficaria na maquete. Eu tenho certeza de que está feliz de saber que o projeto foi concluído — disse o filho Ricardo.
A única outra escultura de Tomie na avenida Paulista foi projetada pelo arquiteto Ruy Ohtake e instalada em 2007 no terreno do edifício Santa Catarina. Não é considerada uma obra pública.
3 - Obra : Francisco de Miranda - Artista : Lorenzo Gonzalez e Carmello Tabaco - ano : 1978
localização : Praça do Ciclista
Sebastián Francisco de Miranda Rodríguez (Caracas, 28 de março de 1750 - San Fernando, Cádiz, 14 de julho de 1816) foi um militar venezuelano, precursor da independência da América espanhola. Executou um malogrado plano de independência das colônias espanholas na América ca Latina, mas que se reconhece como precursor dos ideais de Simon Bolívar e Bernardo O'Higgins, assim como de outros combatentes americanos que conseguiram a independência em grande parte da região.
Com a ajuda britânica, Miranda realizou uma invasão na Venezuela em 1806. Chegou ao porto de Coro, onde a bandeira venezuelana tricolor foi içada pela primeira vez. Entre os voluntários que serviram para esta rebelião, estava David G. Burnet, dos Estados Unidos, que seria mais tarde o presidente interino da República do Texas depois de sua separação do México em 1836. Em 19 de abril de 1810 a Venezuela iniciou seu processo de independência, pelo qual Simón Bolívar persuadiu Miranda a voltar a sua terra natal, onde lhe fizeram general do exército revolucionário. Quando o país declarou formalmente a independência, em 5 de julho de 1811, ele assumiu a presidência com poderes ditatoriais.
As forças espanholas contra-atacaram e Miranda, temendo uma derrota brutal e desesperada, assinou um armistício com os espanhóis em julho de 1812 (Tratado de La Victoria). Bolívar e outros revolucionários acreditaram que sua rendição correspondia a uma traição às causas republicanas, e lhe frustraram a intenção de escapar. Entregaram Miranda ao exército real espanhol que o levou à prisão em Cádiz, Espanha, onde morreu em 1816.
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4 - Obra : História da Medicina - Artista : Marco Ulgheri - ano 2002 -
localização : Hospital Santa Catarina
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O Hospital Santa Catarina é uma entidade privada situado na avenida Paulista, na cidade de São Paulo, SP, Brasil. Foi fundado em 1906 e é mantido pela Associação Congregação de Santa Catarina, entidade filantrópica que age também nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul,
Em 1903 chegava a São Paulo a irmã Beata Heinrich, uma experiente enfermeira, com a missão de estudar a possibilidade da Congregação de Santa Catarina a atuar na assistência a doentes na capital paulista. O Sanatório Santa Catarina foi inaugurado no dia 6 de fevereiro de 1906, criado pelas irmãs da Congregação de Santa Catarina e com esforços de outras irmãs que vinham de um convento da cidade alemã de Braunsberg, e da iniciativa da Irmã Beata Heinrich, do médico austríaco Walter Seng e de Dom Miguel Kruse.
O hospital continuou crescendo década após década em tamanho, número de leitos e oferta de serviços, deixando de ser sanatório em 1974. O hospital é mantido pela Associação Congregação de Santa Catarina.
O hospital continuou crescendo década após década em tamanho, número de leitos e oferta de serviços, deixando de ser sanatório em 1974. O hospital é mantido pela Associação Congregação de Santa Catarina.