O caixote de concreto suspenso se exibe grandioso entre os espigões da avenida Paulista.
Lina Bo Bobardi traçou o projeto do Museu de Arte de São Paulo (MASP) em 1957. Coube ao engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz, ex-prefeito da cidade, o desafio dos cálculos estruturais. Com 74 m, o vão livre, apoiado em quatro pilares, evidencia-se como uma extensão da rua. Outra parte do Masp está semienterrada, acomodada no acentuado declive do terreno. O museu tem ao todo cinco pavimentos em II mil m2. Em 1982, foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat ) e em 2003 pelo instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Sua história vem desde antes da inauguração e teve início quando Assis Chateaubriand, fundador e proprietário dos Diários e Emissoras Associados, começou a arrecadar fundos para a construção e aquisição das obras. As primeiras obras de arte foram selecionadas pessoalmente pelo professor Pietro Maria Bardi, jornalista e crítico de arte italiana recém-chegado ao Brasil, em inúmeras viagens com Assis Chateaubriand.
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Achilina Bo, mais conhecida como Lina Bo Bardi, foi uma arquiteta modernista ítalo-brasileira. Foi casada com o crítico de arte Pietro Maria Bardi.
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Lina Bo Bardi (1914-1992) teve seu escritório de arquitetura em Milão destruído durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1946, trocou a Itália pelo Brasil, onde contribuiu para consolidar a arquitetura moderna. No país, além do Masp, mereceram grande destaque o Museu de Arte de Salvador, o Sesc Pompéia e a Casa de Vidro, sua moradia paulistana.
Casa de Vidro, sua moradia paulistana.
interior da casa de Vidro
Sesc Pompéia - São Paulo |
Museu de Arte de Salvador |