A inauguração da Av. Paulista deu-se em 8 de dezembro de 1.891, e foi projetada pelo engenheiro uruguaio Joaquim Eugênio de Lima, que junto com mais dois sócios adquiriram parte da chácara do Capão, incluindo a área do morro do Caaguaçú. Essa área foi toda loteada, sendo aberta uma avenida no alto do espigão com nomes de "Paulista".
Av. Paulista - 1902 |
Av. Paulista - 2012 |
Em 1906, foi construído o Sanatório Santa Catarina, quando as irmãs da Ordem de Santa Catarina, adquiriam o terreno para construir a sede da sua congregação.
Hospital Santa Catarina - 2012 |
Hospital santa Catarina |
Também foi construído o Instituo Pasteu, destinado a vacina contra a raiva de animais.
Nas décadas de 1920 e 1930, a Avenida Paulista atingiu seu pleno fastígio, e nela realizava-se os desfiles carnavalesco.
Na década de 1930 havia na Paulista o "Trianon", constante de uma belvedere e um salão para reuniões dançantes; sua denominação evocava o palacete e jardim do mesmo nome, em Paris. O jardim recebeu vários nomes, desde Villon, Trianon e finalmente passou a chamar-se !Siqueira Campos", após a morte desse oficial militar em 1930. O parque Siqueira Campos, ficou abandonado durante anos; em 1968 o prefeito Faria Lima cogitou de reformá-lo com base em projetos do arquiteto Clóvis Olga e do paisagista Roberto Burle Marxa, mas tal reforma não chegou a ser efetivada, sendo feita somente pequenas obras no Parque.
No lugar do Belvedere projetado para o local onde existia o Trianon, veio a ser construído um edifício denominado também "Trianon", que foi demolido em 1950, e no local ergueu-se um edifício do Museu de Arte São Paulo ( o MASP) que foi denominado "Assis Chateaubriand" por decreto municipal de 1968. Este prédio foi projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi, com um vão livre de 80 metros; tem ainda um bloco inferior e um Belvedere. Esse museu é considerado um dos mais importantes da América Latina, pela riqueza do acervo existente.
Av. Paulista - Parque Trianon em frente ao MASP |
MASP |
Casa das Rosas |
Casa das Rosas |
Ao longo dos 2,8 km da avenida, servidos pelo metrô, 450 mil pessoas circulam na região diariamente, trabalhando, estudando, negociando, em busca de saúde, lazer ou compras, num ritmo todo peculiar, um pulsar característico da vida paulistana, retratada pelo seu siímbolo. Dentre as poucas mansões que restaram na Avenida Paulista, encontra-se a denominada "Casa das Rosas", tombada pelo seu valor histórico.