Em 1974, um anúncio de jornal oferecia escritórios em um novo ponto comercial na altura do número 949 da Avenida Paulista. O prédio de 18 500 metros quadrados era exaltado pela boa localização e por seu estilo afunilado (o 1º piso exibe 991 metros quadrados e o último, 331 metros quadrados). “Não é qualquer edifício que tem bases tão sólidas”, dizia a publicidade. O tal empreendimento receberia os primeiros ocupantes ainda naquele ano.
Com o projeto assinado por José Gugliotta e pelo reconhecido designer e arquiteto Jorge Zalszupin, a torre de 27 andares foi pensada para garantir o acesso pelos dois lados, tanto pela alameda Santos quanto pela via mais famosa da cidade. De início, o térreo abrigou o banco japonês Sumitomo Mitsui, da corporação que era sua proprietária à época. Daí o nome de edifício Sumitomo (há quem o chame atualmente de Torre Paulista). Nos últimos anos, o endereço alojou outras instituições financeiras, além de mais iniciativas, incluindo o ateliê da estilista Andressa Salomone, herdeira do Grupo Savoy, o atual dono do pedaço.
Construção hoje, cercada por espigões |
Publicado em VEJA SÃO PAULO de 13 de novembro de 2019, edição nº 2660.