Aberta em 1911, mesmo ano da inauguração do Theatro Municipal, a Praça Ramos de Azevedo fica no que era a encosta do chamado Morro do Chá. O nome atual, dado em 1928, homenageia o arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, responsável pela construção de diversos edifícios históricos da cidade – incluindo o Theatro Municipal. O conjunto escultórico aqui construído, chamado Monumento a Carlos Gomes, é um presente da comunidade italiana de São Paulo em homenagem ao grande compositor brasileiro de óperas – cujos personagens das mais importantes ilustram as estátuas e alegorias do monumento – e foi concluído em 1922, pelo escultor italiano Luigi Brizzolara. O conjunto passou a ser conhecido também como Fonte dos Desejos, em 1957.
– As esculturas que fazem parte do conjunto escultórico de autoria de Luiz Brizzolara, em mármore, bronze e granito, representam a música, a poesia, além de alguns personagens das principais óperas de Carlos Gomes.
– A escultura Condor, que retrata uma figura masculina inclinada sobre o corrimão da escada que dá acesso ao Vale do Anhangabaú, é inspirada no personagem principal da ópera de mesmo nome. Segundo a tradição, dá sorte tocar no dedo médio da mão esquerda da escultura, por esse motivo há um desgaste mais acentuado nessa área.
Monumento a Carlos Gomes
Monumento a Carlos Gomes faz parte do conjunto escultórico realizado pelo arquiteto italiano Luis Brizzolara em 1922, e é uma homenagem da comunidade italiana ao Centenário de Independência do Brasil. No acervo temos o aproveitamento de uma fonte, que já existia desde a inauguração do Teatro Municipal e da Praça Ramos de Azevedo em 1911, mas Luis Brizzolara inspirado na Fonte de Desejos de Roma, dá para fonte sua forma atual e inclui 12 esculturas em mármore, bronze e granito, representando a música, a poesia e alguns dos personagens das óperas mais famosas de Antonio Carlos Gomes.