Soneto da separação
De repente, do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-e a espuma
E das mãos esplamadas fez-se o pranto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se a chama.
Fez-se do amigo distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
saudades ....